Millydielle's Blog

10 de janeiro de 2011

Aprenda a identificar os tipos clássicos de homens problemáticos

Filed under: Comportamento — by milly_JF @ 0:46

Eles existem desde que o mundo é mundo e, para não ser desmascarados, ficaram mais sutis na hora de camuflar as artimanhas. Fomos mais espertas: procuramos vítimas recentes e fizemos o retrato falado dos homens-roubada. Olho neles!

Em tempos de relacionamentos complicados, parece um sonho deparar com um homem que faz de tudo para conquistar você e demonstra conhecer a alma feminina como poucos. Se estiver fragilizada, então, melhor (para ele): é a presa perfeita. Mas esse conto de fadas não costuma ter um final feliz.

Já aconteceu com você? Bem-vinda ao clube. Todas nós já topamos com um tipo assim. O homem-cilada está em toda parte. E às vezes a própria mulher dá uma forcinha: está tão predisposta a encontrar o parceiro ideal que não enxerga mais nada. Na hora de avaliar um candidato a namorado, é fundamental cuidar da auto-estima. “Valorizar as próprias qualidades e não esperar que o outro venha confirmar o seu valor”, traduz a psicóloga Lesley Xavier, do Rio de Janeiro.

O mais doloroso é descobrir que todo mundo ao redor percebia a armadilha, menos, claro, nós mesmas, que deixamos a situação se arrastar por anos – como aconteceu com a secretária Ana Magal, 31 anos, do Rio de Janeiro. Ela manteve um relacionamento com um homem-cilada por quase cinco anos. Sempre que saíam, ele a apresentava como uma simples amiga. “Eu me chateava, mas estava apaixonada demais para terminar.” Hoje, Ana desconfia daqueles que se mostram fofos, mas arranjam desculpas para não dar as mãos na rua e se enrolam com explicações para um simples atraso, por exemplo. Se ninguém está a salvo de esbarrar com esses tipos, a boa notícia é que, mesmo se esforçando para não deixar pegadas, eles podem ser reconhecidos a tempo. Conheça os quatro modelos mais comuns no mercado.

O homem ternura

 

Logo que conheceu José*, em um site de relacionamentos, a professora de educação física Cíntia*, 36 anos, ficou encantada. Ele vinha de uma série de namoros complicados, e Cíntia teve a certeza de que o moço encontraria nela, enfim, um porto seguro. Depois de duas semanas de conversa online, marcaram um encontro. A primeira semana foi um sonho: José era sempre “fofo” e apaixonado. Cíntia conheceu a mãe, o padrasto, o filho e os melhores amigos dele. Mas não frequentavam juntos locais públicos. “Ele dizia que a ex-mulher o colocara na Justiça porque ele pagava ‘apenas’ 10 mil reais de pensão para o filho e havia um mandado de prisão contra ele.” Apesar dos avisos dos amigos, Cíntia continuou com ele. Quando José contou que o advogado tinha conseguido suspender o mandado de prisão, Cíntia comemorou, mas a alegria durou pouco. Na primeira noite de “liberdade”, ele ligou dizendo que estava deprimido demais para se encontrar com ela. A intuição levou Cíntia a abrir a página de José na internet. “Havia um recado de uma moça de outra cidade e a resposta dele: uma declaração de amor. Fiquei chocada.” Ao ser confrontado, José não assumiu o caso, mas, com cara de desolado, alegou que Cíntia era “linda demais para ele e que não teriam futuro juntos”. O namoro terminou naquela mesma noite.

Como reconhecê-lo
Ele é “fofo”, aparentemente carente, precisando de colo. Vem com aquela conversa de namoros sofridos ou ex-mulheres vingativas. Se diz um romântico à procura de um grande amor, que não teve sorte nos relacionamentos anteriores. Apresenta a nova “vítima” à família e aos amigos, fazendo-a sentir-se acolhida e segura.

O homem perfeito

 

A secretária capixaba Débora Ferreira, 28 anos, também pensou ter encontrado o homem ideal. Ele era gentil, trabalhador, carinhoso, dedicado… “Como falávamos em um futuro juntos, comecei a procurar apartamento e a pensar na data para o casamento. Foi quando ele mudou”, diz. O moço passou a chegar tarde nos encontros e a repetir comentários como “muitos relacionamentos acabam antes de chegar ao altar”. Ele foi esfriando e parou de se preocupar com os sentimentos dela. A perfeição era uma farsa: “Ele só queria viver experiências novas”, descobriu Débora.

A jornalista Ana Kalyne, 40 anos, também caiu no laço do homem perfeito. “Ele fez de tudo para me conquistar: mandou flores, me levou aos melhores lugares, trouxe presentes lindos.” Para completar, falava que queria casar e até chorava quando Ana dizia não querer a mesma coisa. “Depois de um tempo, cheguei mesmo a considerar a possibilidade de me casar.” Afinal, que mulher não gosta de homens estáveis, inteligentes e, ainda por cima, aparentemente apaixonados? “Eles têm sempre na ponta da língua frases do tipo: ‘Você é a mulher da minha vida’.” Parecem ter a ideia fixa da conquista, mas quando ela acontece… se mandam. Foi assim com Ana. Hoje, ela está namorando e feliz. O eleito passa longe do estilo perfeito.

Como reconhecê-lo
É um sujeito que, de cara, demonstra ter todas as qualidades valorizadas pelas mulheres. É gentil, elegante, dá presentes. Geralmente, ele se declara logo na primeira semana, se expressa com facilidade, olha nos seus olhos e faz comentários que toda mulher gosta de ouvir, como elogiar o novo corte de cabelo.

O homem sincero

 

Esse faz o gênero franco. Deixa claro que não quer nada sério, mas garante que tamanha sinceridade é em respeito aos sentimentos da mulher. A fisioterapeuta Denise*, 27 anos, caiu nessa conversa. A convite de um casal de amigos, foi à casa de um desses homens sinceros. Era um lugar elegante, como o dono da casa. Ele serviu um jantar acompanhado pelos melhores vinhos e discorreu sobre a arte da degustação. Quando deu por si, Denise estava aos beijos e abraços com o moço. Foram para a cama na mesma noite e tiveram uma transa fantástica. No dia seguinte, ela acordou com um café-da-manhã e, ao chegar em casa, recebeu uma mensagem dele. “Para mim, estava claro que haveria uma continuidade.” Mas, passada uma semana, nenhum sinal do moço. O amigo em comum explicou que ele tinha acabado de se separar da mulher e estava se adaptando à vida de solteiro. “Eu me agarrei àquela explicação para justificar o sumiço dele e aproveitei a primeira oportunidade para encontrá-lo de novo.” Na segunda vez, o sexo foi ainda mais explosivo. Mas, quando terminou, ele confessou que não queria nada sério com ninguém. “Eu não podia acreditar, tinha certeza de que ia dar certo.” Era engano. Depois disso, o moço passou a evitá-la. “Vi que ele não queria nada mesmo. Pelo menos, não comigo.”

Como reconhecê-lo
Ele é direto: não faz declarações nem perde tempo com presentinhos e bilhetes românticos. Vai logo ao ponto: quer levá-la para a cama. Obviamente, não diz isso com palavras, mas deixa claro por sua maneira de agir. Tudo é muito rápido: ele arma o cenário de sedução e dá o bote, porque quer estar livre e pronto para outra.

O homem vampiro

 

A hostess Patrícia*, 27 anos, conheceu um candidato a namorado em um site de relacionamento. Marcaram um encontro em um bar. Nem bem se sentaram, o moço passou a desfiar um rosário de lamentações: as dificuldades no trabalho e quanto ele dava duro na vida. Foi assim a noite inteira. Ao pedirem a conta, ele começou uma conversa sobre a divisão das despesas. “Eu disse que, no primeiro encontro, ele deveria pagar por uma questão de cavalheirismo.” A contragosto, ele pagou a conta. Ao deixar Patrícia em casa, perguntou quando iriam se encontrar de novo. Ela riu, mas nunca mais atendeu a nenhum telefonema dele. “Vi que era totalmente roubada.”

O homem-vampiro suga a mulher. Muitos são possessivos e ciumentos. A funcionária pública Karina*, 32 anos, namorou um tipo assim por três meses. “Ele controlava meus e-mails, me fez tirar minha página no Orkut e proibiu o MSN”, conta. Tinha ciúmes de tudo e de todos, dos amigos aos familiares de Karina. Ela descontava a frustração comendo sem parar, e o namorado fazia comentários maldosos sobre os 5 quilos que Karina tinha ganhado. Mesmo com a autoestima em baixa, um dia a ficha caiu: “Eu estava fazendo análise e as sessões me ajudaram a perceber porque vivia tão infeliz. Aquele sujeito estava me sugando”.

Como reconhecê-lo
É do tipo nervoso, agitado, inseguro, sempre com medo de ser traído. Gosta de vigiar todos os passos da pessoa com quem está saindo e tenta isolá-la do contato com os amigos e a família. Vive reclamando da vida. Quase nunca tem dinheiro, mas não faltam boas desculpas para pedir para você pagar a conta.

 

 

 

 

Descubra se ele é o cara certo

Filed under: Coisas de Casal — by milly_JF @ 0:41

Não existe par perfeito, mas claro que dá para avaliar o potencial do pretendente antes de entrar com tudo em uma história de amor. É o que toda mulher pode fazer antes de entrar com tudo numa história de amor.

O homem perfeito deixaria qualquer uma de nós feliz da vida. Mas há aquelas mulheres que não fazem questão de beleza – charme é suficiente. Em compensação, quem abriria mão de itens como honestidade ou companheirismo? Quando o assunto é encontrar um homem com quem seja possível fazer planos, os critérios podem variar, mas não faltar – e aí autoconhecimento conta a favor. Devemos saber o que queremos numa relação”, diz a psicanalista Vera Furia, coautora do livro Mulher: Arquivo Confidencial (ed. Arx). “Conheço mulheres para quem o bom humor é imprescindível. Se engatam um romance com um ranzinza, estão se boicotando.”

Para checar se ele é ideal para você, confira nossa lista com 10 atributos desejáveis, eleja os mais quentes para você e acione seu radar. Clique em cada característica para saber mais sobre o assunto. Além disso, veja se ele é o cara errado e aprenda a identificar um homem-cilada.

Ninguém declara que quer um homem safado, infiel ou violento, mas esse tipo exerce fascínio sobre uma parte da ala feminina. Para Vera Furia, é possível se enganar, mas a analista alerta que, se o padrão se repete e você sempre escolhe um parceiro que a faz sofrer, é neurose mesmo. Melhor partir para uma terapia e parar de se boicotar. O papel de mulher de malandro é só para quem adora engolir sapos.

 

Amoroso

 

De nada adianta que um homem tenha todas as qualidades… se ele não estiver na sua. É frustrante, mas pode acontecer. E aí, para que insistir? Melhor desencanar. “Uma vez, estava saindo com uma mulher bacana, mas eu não estava a fim de nada sério com ninguém”, conta Rodrigo*, 33 anos, engenheiro. “Eu aparecia num fim de semana, sumia no outro. Se ela estivesse no mesmo ritmo, tudo bem. Mas ela me procurava tanto que passei a achá-la uma chata. Cheguei a selecionar um toque no celular para não atender quando ela ligasse.” Pegar no pé não funciona e a reciprocidade é um bom termômetro para avaliação. Se há um desequilíbrio, a dinâmica não é saudável”, observa a psicanalista Vera Furia. Mas não se abale. Se o cara que você procura não está querendo nada sério com você, acredite: ele não é o cara que você procura.

Batalhador

 

Ter ambições e lutar por elas é sexy, seja para um executivo, seja para um artista. Afinal, toda mulher adora orgulhar-se das conquistas de seu homem. Ana Paula L., 25 anos, assistente editorial, terminou um namoro quando achou que seria privada disso. “Ele era formado em história, mas não queria atuar na área. Ocupava-se em comprar peças para o computador, tomar cerveja com os amigos e namorar”, conta. “Eu não estava disposta a esperar um amadurecimento que talvez nunca viesse.” Ficaram quase dois anos separados, até que o amor falou mais alto e voltaram. Mas só depois de ela se convencer de que ele havia mudado. “Para minha surpresa, ele disse que estava cansado de não fazer nada e arregaçou as mangas”, lembra ela. “Arrumou a papelada para terminar a licenciatura e está trabalhando em um projeto público das 23h30 às 7h30.” A paixão reacendeu.


Charmoso

 

A delícia desse atributo é que ele não exige porte de galã do pretendente. Seria limitador ficar presa a padrões fixos de beleza. Para a sexóloga Ana Canosa, charme tem a ver com química – e aí o cheiro, o jeito de olhar e de beijar contam mil pontos. A psicanalista Vera Furia acrescenta: “O que nos atrai varia muito. Pode haver aspectos inconscientes envolvidos, como ele lembrar o seu pai ou um professor. E tem os aspectos conscientes: inteligência, bom gosto”. A consultora de recursos humanos Mirian*, 42 anos, casada há 15, acha que o encanto do marido só aumentou com o tempo. “Hoje, ele está com os cabelos brancos e barriguinha, mas gosto de cada uma das marcas de expressão do seu rosto e até de suas manias.” Isso é charme.

Companheiro

 

Se ele adora criticá-la ou jogá-la para baixo, para que você precisa de inimigos? Homem que é companheiro dá apoio quando é necessário, numa relação de amizade e cumplicidade que potencializa o amor. “Se a mulher quer um vínculo duradouro, é importante que tenha a seu lado alguém que se dedique a ela”, diz a terapeuta de família Magdalena Ramos. Isso implica cuidar, ter respeito, dar atenção, se preocupar com o bem-estar da parceira.” Se ele boceja quando você desabafa sobre algo que a angustia ou se é irônico diante de suas vitórias, péssimo sinal.

Engraçado

 

Muitas mulheres fazem questão de ter ao seu lado um homem que as faça rir, como a artista plástica Adriana Guivo, 33 anos. A liga comigo é a risada, nem que seja proveniente de um certo humor negro”, diz ela. Essa característica traz leveza para a convivência. Apesar da terapeuta de família Magdalena Ramos salientar que há mulheres que se sentem atraídas e sabem lidar com um ranzinza, a terapeuta lembra que o mau humor crônico pode ser nocivo para um casal – a ponto de a parceira viver tensa, temendo as reações dele. Não se iluda achando que o gênio difícil vai melhorar.

Equilibrado

 

Uma cerveja no fim de semana, ok, ele não precisa ser santo. Um ânimo alterado de vez em quando? Vá lá, ninguém é de ferro. Mas daí a fazer da bebedeira um esporte, flertar com drogas, partir para a briga toda vez que é contrariado, não dá! Homem não é criança: faz parte do mundo adulto saber se conter e se cuidar. “O dilema é que a paixão tem um efeito parecido com o de uma droga”, alerta a psicanalista Vera Furia. Nossos reflexos diminuem. “Se ele bebe muito, podemos relevar, achar que não é tanto assim”, completa. Segundo a terapeuta, é preciso fazer um esforço para captar os sinais que ele emite. “Um mulherengo, um briguento, um gastão compulsivo que não se toca: fique atenta e perceberá se é o caso dele”, resume. Na dúvida (ou no auge da paixão), vale pedir ajuda às amigas ou aos familiares, que terão um olhar mais imparcial.

Firme

 

Vamos combinar: é difícil conviver com um cara que muda de opinião toda hora e não sabe o que quer da vida. Todos nós temos direito a oscilar, mas como se comprometer com alguém que hoje faz planos com você e amanhã vem com um papo de voltar para a ex-namorada ou mudar para a Nova Zelândia? A firmeza, não só em relação ao amor mas à vida, tem a ver com confiabilidade e um certo senso de proteção masculina que nos deixa encantadas – gostamos de músculos e ideias firmes. “Essa preferência por firmeza pode ter uma interpretação genética”, diz a psicanalista Vera Furia. “O macho mais forte e viril atrai as mulheres.”

Gentil

 

Quem não gosta de ser bem tratada? Para a sexóloga Ana Canosa, gentileza é bom em qualquer situação, até na cama. “Mesmo que vocês não tenham compromisso, se ele comete a grosseria de atender a ligação de outra mulher assim que vocês acabaram de transar, por exemplo, isso acaba com seu arsenal erótico”, afirma. Então, repare como ele trata não só você mas também os outros: se é rude com o garçom ou os amigos, a namorada pode ser a próxima vítima.

Gostoso

 

“É desejável que o homem tenha um certo controle do próprio gozo e goste das preliminares, incluindo fazer sexo oral na parceira”, acredita a sexóloga Ana Canosa. O bom de cama não tem a obrigação de levá-la ao céu sempre – certas mulheres têm dificuldade de atingir o orgasmo. “O que importa é que ele esteja interessado no seu prazer”, diz a especialista. Nem todas as mulheres valorizam essa qualidade. Para muitas, a satisfação tem a ver com a relação como um todo. Para as que gostam de se xo, porém, a sintonia conta. “Se o cara é travado ou sofre de ejaculação precoce, vale conversar. Mas, se ele não quer melhorar, a mulher pode ficar infeliz”, diz Ana.

Íntegro

 

“Para que eu me sinta segura, ele precisa ser correto de maneira geral”, diz Lívia L., 29 anos, professora, casada há cinco anos. “Se é honesto no trabalho, com os amigos e a família, também será comigo.” É fato que mesmo um par confiável pode pisar na bola no quesito sinceridade, mas jamais como regra de conduta.“Todo mundo mente, mas fique atenta se ele faz isso com frequência”, alerta a terapeuta de família Magdalena Ramos. Entre o homem honrado, que tem falhas humanas, e o cara de pau, que vai fazê-la sofrer com mentiras, há grande distância.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

A matemática do amor

Filed under: Amor & Sexo — by milly_JF @ 0:33

Sim, dá para calcular se seu relacionamento vai dar certo. A amizade vale 10; o desrespeito e a indiferença tiram pontos. Conferimos os detalhes dessa equação com o psicólogo americano John Gottman, que pesquisa o tema há 35 anos e criou o teste de conexão emocional.

O amor não é ciência, mas a saúde de um relacionamento pode ser diagnosticada. Isso é o que faz o Ph.D. e professor emérito de psicologia da Universidade de Washington John Gottman em seu Love Lab, o Laboratório do Amor. Há 35 anos pesquisando relacionamentos, ele já acompanhou mais de 3 mil casais nos Estados Unidos, escreveu 37 livros e mais de 130 artigos. Em 1996, fundou o The Gottman Institute ao lado da mulher, a psicóloga Julie Schwartz Gottman. Para prever as chances de sucesso conjugal, Gottman criou uma metodologia capaz de mensurar os ingredientes que fazem a receita amorosa crescer ou desandar. E garante que o índice de acerto dessa balança chega a 90%. A estratégia para avaliar o casamento consiste em várias etapas – de preenchimento de formulários até entrevistas filmadas, onde os casais relatam suas histórias e seus conflitos. Nessas sessões, cada cônjuge é equipado com sensores para monitorar batimentos cardíacos, grau de movimentos que faz na cadeira etc. A equipe do cientista analisa o material observando sinais posturais que revelam a dinâmica do casal para além do discurso verbal.

Ao longo de três décadas de pesquisa, foi ficando evidente que as atitudes que alimentam ou destroem um casamento se repetem e têm um grau de previsibilidade. Para Gottman, o tripé básico do casamento bem-sucedido é amor, confiança e respeito. Mas esse tripé não se sustenta se não for alimentado: é aqui que a amizade entra na conta de modo determinante.

Amigos íntimos

 

A amizade é decisiva porque favorece a conversa e facilita a criação da intimidade. “Conhecer o parceiro é essencial”, diz o psicólogo. Claro que o sexo e a paixão têm um peso importante. Mas, para manter o fogo aceso ao longo do tempo, é preciso ter um genuíno interesse pelo par e saber como lhe agradar. A amizade ajuda até no gerenciamento de crises. “Ela nos torna mais receptivos para ouvir o outro lado”, completa Gottman. Além disso, amigos adoram se divertir juntos. A teoria foi comprovada na prática pela empresária Maria Fernanda Franco, 38 anos, e pelo gestor de recursos Claudio Fernandes, 39, casados há nove anos e pais de duas meninas, Maria, 6 anos, e Helena, 3. “Somos muito parceiros”, diz Maria Fernanda, frisando que um apoia o outro não só na dificuldade mas também no prazer. Quando Claudio começou a se interesser por vinhos, dei um curso para ele de presente.” Decisões que vão mexer com o cotidiano são tomadas em conjunto: “Foi o que aconteceu quando meu marido quis fazer mestrado. Ponderamos tudo juntos antes de ele partir para a ação. Sabíamos que seria muito puxado e ele teria menos tempo para a família”, diz Maria Fernanda.

Ser amigo é ótimo, mas ser amante também. Para isso, o casal desenvolveu algumas estratégias. “Ter banheiro separado é fundamental para preservar a privacidade – ninguém precisa ver o outro passar fio dental”, acredita Claudio. Ele aposta nas pequenas delicadezas para manter o romance, como presentear a mulher com uma joia no aniversário de casamento ou fazer questão de levá-la para jantar fora toda semana.

Primeiro filho

 

Uma das fases de tensão do casamento é marcada pela chegada do primeiro filho. De acordo com os estudos de Gottman, cerca de 67% dos casais veem o casamento se deteriorar nessa fase. De 130 casais pesquisados, 25% se divorciaram nos cinco anos seguintes ao nascimento do primogênito. Isso acontece porque a libido da mulher costuma diminuir, ela se volta para o bebê e o marido deixa de ser prioridade para ela. “O importante é entender que o filho que chega é dos dois. Considero que a obrigação do pai é a mesma da mãe. Foi Claudio que me ensinou a dar banho na Maria. Nós aprendemos juntos a criar nossas filhas”, explica Maria Fernanda. Mas, embora estivessem mais dedicados às crianças, nem ela nem o marido descuidaram da relação. “Depois de colocar as meninas para dormir, fazemos questão de ter um momento nosso. Ao jantar e tomar um bom vinho juntos, garantimos um tempo para conversar. E, se não der para sair, vemos um filme em casa mesmo.”

Contas impossíveis

 

Para quem está procurando um par ou tendo dificuldades com algum pretendente, é bom poder identificar as contraindicações. Gottman alerta que existem pessoas que não nasceram para casar. Os incapazes de confiar em alguém ou os emocionalmente frios se dão mesmo melhor em relações temporárias. Para o especialista, se a incapacidade de confiar é estrutural – ou seja, se vem desde a infância –, ela é irreversível. Quanto às pessoas frias, o relacionamento só avançará se o par também for mais racional, sem expectativas de grandes emoções. Por fim, os estudos comprovam a famosa incompatibilidade de gênios. Quando um gosta de viver num clima de conflito e o outro não, é problema na certa. Idem para a situação em que um deseja discutir a relação e o outro foge disso – se ninguém topar mudar, o fracasso é apenas uma questão de tempo. Há ainda os tipos alérgicos a compromisso. É o caso dos egoístas ao extremo. Afinal, a natureza do casamento é a vida a dois. A advogada Paula* acredita que essa era a dificuldade do ex-marido. Ele só se preocupava com os próprios assuntos. É um homem que se basta, não precisa de ninguém. Não agia assim só comigo, mas com todos ao seu redor.” Ela sentia que nada do que falava era importante para Marcelo*. Ele não a acompanhava em nenhum evento social ou programa com amigos. Por outro lado, Paula admite que o ex sempre se portou assim. Ela é que acalentava a esperança de que mudaria depois do casamento (veja o quadro “Erro de cálculo”). Isso não ocorreu e em três anos eles se separaram.

Para os românticos, que hesitam em misturar amor com números, Gottman frisa que é possível, sim, medir e analisar características e atitudes que facilitam ou dificultam a vida a dois. Não há, porém, método capaz de encontrar o parceiro “certo” para alguém. A flecha do cupido não está na mão da ciência. Tem coisas que só o coração explica. E ele sempre pode receber um novo amor, caso o antigo não tenha dado certo.

Erro de cálculo

 

Como saber se ele é o homem certo? Namorando. “O amor é míope e o namoro é um par de óculos”, diz Ailton Amélio da Silva, professor de psicologia da Universidade de São Paulo no seu livro O Mapa do Amor(Gente Editora). Ele desaconselha trocar alianças sob pressão, seja porque está grávida, seja porque a família ou o namorado insiste. E ninguém deve casar achando que vai “regenerar”o outro. Amélio afirma que algumas características mudam, as pessoas podem melhorar, porém as graves falhas de caráter raramente se alteram. Se o namorado nunca trabalha ou fica bêbado todo fim de semana, não imagine que mudará depois do casório. Fuja da raia caso o moço se revele: 1. mentiroso, 2. infiel, 3. desonesto, 4. violento, 5. machista, 6. egoísta.

Os 4 cavaleiros do apocalipse

 

De acordo com os estudos do psicólogo John Gottman, 50% dos divórcios ocorrem até o sexto ano de casamento. Os motivos variam, mas estão associados a uma série de comportamentos tão destruidores que o cientista apelidou-os de “os quatro cavaleiros do apocalipse”. Uma parte desses venenos tem antídotos – que só funcionam se os parceiros tiverem realmente interesse em mudar para permanecer juntos.

1. Crítica
A pessoa tem uma lente negativa; só consegue ver erros, não reconhece os esforços e acertos do par.
ANTÍDOTO Generosidade, capacidade de enxergar e valorizar o melhor do outro.

2. Defesa
Ataca para se defender e costuma culpabilizar o outro por todas as dificuldades da vida a dois. ANTÍDOTO
Amizade e justiça. Imagine como agiria se, em vez do seu par, estivesse um amigo na sua frente. Isso ajuda a aumentar a confiança e a cortesia. E seja justa: admita também as próprias dificuldades em vez de só acusar seu par.

3. Indiferença
Nunca escuta o que o outro diz ou finge que não escutou.
ANTÍDOTO
Mais atenção e respeito à opinião e ao sentimento do cônjuge. Afinal, se nada do que ele fala interessa, por que insistir nessa relação?

4. Desprezo
Humilha, ridiculariza o parceiro e sente-se superior.
ANTÍDOTO
Não existe remédio nesse caso. Não há motivo para permanecer casada quando o desrespeito e o desamor se instalam.

 

 

 

 

 

O que os homens pensam para o futuro

Filed under: Comportamento — by milly_JF @ 0:29

Com que eles sonham? Que papel querem ocupar na vida a dois agora que as mulheres atropelaram séculos de patriarcado? O que desejam para o amanhã? CLAUDIA ouviu os homens para entender como eles se enxergam nos próximos anos – e de que forma isso vai mexer com as relações amorosas.

Cláudio resume assim o impasse do século: “Elas tomaram a frente. Agora temos que correr para não ficar para trás”. Emblemático, já que ele é casado com uma advogada que voa. “Minha mulher resolveu pular de paraquedas. Logo comigo, que sou protetor e gosto de ter o domínio da situação… Fiz um seguro de vida para ela!” Nossos entrevistados dizem sentir orgulho das conquistas das parceiras, mas reclamações não faltam. “Meus pacientes se queixam do excessivo controle feminino. Acham que a mulher, quando assume posições de mando no trabalho, acaba adotando a postura de chefe também em casa”, afirma o psicólogo e professor da UFRJ Sócrates Nolasco, autor de vários livros sobre o tema, entre eles A Desconstrução do Masculino(Ed. Rocco). Se o avanço feminino é irreversível, as transformações que gerou ainda não foram bem digeridas pelos homens, segundo o psicoterapeuta junguiano Waldemar Magaldi, autor do livro Dinheiro, Saúde e Sagrado (Ed. Eleva Cultural). “Diante dessa mulher poderosa, eles se sentem ameaçados e perdidos. Inseguros, precisam se afirmar porque são muitos os que duvidam da própria masculinidade.”

Embora a performance do “novo pai” tenha se destacado nos últimos anos, os especialistas não acreditam que exista um “novo homem”, com um comportamento diferenciado na esfera afetiva. Para Nolasco, talvez haja nos países nórdicos, onde o machismo já ficou para trás, mas não no Brasil. “Os latinos são moralistas e conservadores. Alguns adotam um discurso politicamente correto, mas querem é estar no poder.”

Na visão de Magaldi, o homem muda, mas com base nas revoluções femininas. “Atualmente, os homens são maioria no meu consultório, com queixas diversas. Atendo vários na faixa entre 35 e 45 anos, muitos em crise existencial e com sintomas de depressão.”

Seja como for, os papéis fixos ficaram no passado. Desde os anos 1960, populariza-se a noção de que todos nós temos aspectos femininos e masculinos. Na visão de Magaldi, além de beleza e sensualidade, hoje o homem busca na mulher a força – ela é a parceira que vai ajudá-lo a enfrentar todas as batalhas cotidianas. “A mulher, por sua vez, costuma buscar nos homens os atributos de herói, pai, filho e sábio”, acredita. A seguir, conheça os nossos entrevistados (todos são de São Paulo, com exceção de Rodrigo, que é de Florianópolis) e saiba o que passa pela cabeça deles.

Quem são eles

 

Rodrigo Ubiratan Cardoso, 40 anos, escritor, casado há um ano pela segunda vez, dois filhos do primeiro casamento; sua mulher tem um. Não moram com o casal

Maurício Verderame, 43 anos, médico acupunturista, casado pela terceira vez há quatro anos, dois filhos do segundo casamento

Waldir Ciocci Junior, 36 anos, gerente de produtos, casado há nove anos, sem filhos

Cláudio Roberto Possoni, 41 anos, empresário, casado há 13 anos, dois filhos

Ricardo Cinezi, 36 anos, gerente de informática, casado há dois anos pela segunda vez. Sua filha e a de sua mulher moram com o casal

Omar Maimoni, 42 anos, analista de sistemas, casado há 14 anos, um filho

Alexandre de Souza Reis, 34 anos, operador de logística, casado há dez anos, um filho

Mike Alexander, 60 anos, consultor aeronáutico, solteiro, sem filhos. Namora há quatro anos

Cristiano André, 40 anos, auditor, casado há 19 anos, três filhos.

Como os homens vão se comportar nos próximos anos?

 

“No passado, éramos mais respeitados pela nossa força. Hoje queremos ser admirados também pela inteligência, pelo carisma e pela simpatia” CRISTIANO

“Perdemos terreno, as mulheres são multitarefa – conseguem fazer mais e melhor no trabalho. Infelizmente, por um preço bem inferior. Isso gera insegurança. A tendência é compensar tentando desenvolver outras habilidades, hoje tidas como femininas” ALEXANDRE

“Os homens perceberam o poder feminino e hoje temem ser dominados pelas mulheres. Reagimos nos protegendo, deixando-as um pouco de lado. Não acho que esse seja o melhor caminho. O próximo passo será um ajudar o outro a crescer” RICARDO

“As mudanças aceleradas deixaram tanto os homens como as mulheres sem referências. Estamos meio perdidos, sim, mas tentando ampliar a atuação na família e também na sociedade” MAURÍCIO

“Apesar de maior liberdade nos relacionamentos, no fundo o que queremos é encontrar alguém para compartilhar nossa vida, ser nossa cúmplice. Conseguir isso num mundo em que é fácil descartar as pessoas exige novas transformações – não só dos homens, mas também da parte das mulheres” RODRIGO

“A mulher não precisa mais da gente para nada, os homens não acompanharam essa mudança delas. Isso acabou nos distanciando. A partir de agora, temos que correr para não ficar para trás” CLÁUDIO

“O pensamento masculino é muito mais simples do que as mulheres imaginam – elas é que estão mudando. E nós estamos aprendendo a lidar com isso. O problema é que elas fazem muitas exigências e não há como nos encaixar no modelo ideal que procuram” WALDIR

“Viajo muito e percebo que, lá fora, a tendência masculina é aceitar essa mulher independente. Aqui no Brasil, só os mais jovens conseguem isso. Vejo sobrinhos e filhos de amigos aprendendo a ser parceiros da mulher, e não tentando ser dono delas” MIKE.

Que papel você gosta de assumir na vida a dois?

 

“Parceiro. Casamento não é só dividir contas, mas também alegrias, dificuldades e sonhos” ALEXANDRE

“Protetor. Gosto de não deixar faltar nada em casa, de cuidar da minha mulher e dos meus filhos” CLÁUDIO

“Parceiro, mas também amante. Todo homem quer isso, faz parte da nossa porção mais primitiva, a gente gosta de saber que satisfaz a parceira” MAURÍCIO

“Protetor, homem de verdade. Não significa ser mandão, mas tomar iniciativa em pequenas decisões da vida, como o programa do fim de semana” WALDIR

“Parceiro, provedor, amante, protetor. Gosto de ser o líder, mas sem impor as minhas vontades” RODRIGO

“Protetor, bom marido e paizão. Sou muito família, quero que minha mulher me elogie sinceramente. Com as minhas filhas, pretendo manter o diálogo, mas sem nunca perder a autoridade paterna” RICARDO.

 

De que modo você define a masculinidade?

 

“Ter garra e não desistir nunca” ALEXANDRE

“Seguir os estereótipos da masculinidade machista só me trouxe vazio e insatisfação. Não me interessam rótulos como ‘bom de cama’. Quero assumir responsabilidades, ter sonhos, me alegrar, amar e até sofrer. Tudo isso faz parte da vida de um homem” MAURÍCIO

“A capacidade de resolver as coisas, de ser dinâmico, pró-ativo, e eu tenho certeza de que é isso que a minha mulher espera de mim” CRISTIANO

“Potência sexual e controle das decisões. Em casa, homem usa calças. A palavra final é minha” CLÁUDIO

“Hoje em dia ser homem com H é muito difícil. Temos que ser metrossexuais, pais de família, bem-sucedidos, ótimos amantes, fortes e ainda lembrar todas as datas, além de gostar da sogra” WALDIR

“Atitude. A mulher consegue fazer tudo sozinha se quiser, mas espera de nós liderança e iniciativa” MIKE

“É autoestima. Um homem que confia em suas capacidades pode assumir qualquer papel” OMAR

“Ter honra, ser referência para minhas filhas, dar bons exemplos. E, é claro, ser um companheiro à altura e um bom amante para a minha mulher. A satisfação dela sempre me deixa orgulhoso” RICARDO.

 

Como você se imagina nos próximos anos?

 

“Gostaria de ser mais maduro e sábio. E também capaz de oferecer mais segurança e uma melhor qualidade de vida à minha mulher” ALEXANDRE

“Quero me tornar mais flexível, sou cabeça-dura e ciumento. Só eu sei quanto sofri quando minha mulher estava na faculdade. Peguei no pé dela, foram os piores anos da nossa vida. Não conseguia pensar nela, nova e bonita, rodeada de homens” CLÁUDIO

Mais liberal e menos possessivo” CRISTIANO

“Sou filho de casal separado e passei anos sem ver meu pai. Então acabei moldando meu modelo masculino com os namorados da minha mãe. E um deles sempre dizia que a maior malandragem do mundo é ser um cara legal. É nisso que eu invisto” OMAR

“Sei que não vou ser o marido perfeito, mas, se ela tiver tesão de voltar para casa após um dia de trabalho, posso me considerar satisfeito” WALDIR

“Muitos só pensam em ganhar dinheiro. Eu não sou assim. Quero ser amado e cada vez mais reconhecido como um homem de bem” RICARDO.

 

No seu relacionamento, o poder está nas mãos de quem?

 

“Dos dois, repartimos conforme o momento. E isso vale até para o poder de sedução. No início dessa relação, eu tinha acabado de sair de um casamento, estava com pouca energia. Ela tomava a iniciativa.  Depois, ocorreu o contrário. Um estimula o outro e ninguém impõe nada” Maurício
“Na educação das nossas filhas, ela tem mais voz ativa. Isso foi um acordo entre nós para burlar a estratégia das meninas de dobrar um dos dois para conseguir o que querem” Cristiano
“Na minha casa, o homem usa calças. A última palavra é minha.  ” Cláudio
“Nós nos apoiamos sempre, nunca disputamos poder. Mas o fato de ela ter assumido um cargo de chefia, fez com que ela se tornasse um pouco mais dura. Sinto falta de uma certa docilidade e de gentileza.” Omar
“A gente redigiu um contrato, literalmente, antes de casar, explicitando o que cada um esperava da relação e detalhes que poderiam desgastar nosso relacionamento. Isso evitou possíveis disputas” Rodrigo
“Temos um casamento equilibrado, ninguém domina ninguém. Só tem uma coisa que não consigo fazer: dar bronca em nosso filho, aí é com ela” Alexandre
“Conversamos até chegar ao consenso. Dividimos tarefas e contas. Como ela ganha mais, investe em nosso apartamento e eu cuido das despesas gerais da casa e das compras mensais.” Ricardo
“Como não somos casados, cada um é dono da sua vida. Algos amigos casados invejam, sentem falta dessa liberdade” Mike
“Minha esposa é uma companheira. Antes de qualquer decisão, conversamos. O casamento é acordo. Sabemos que alguns limites não devem ser ultrapassados por nenhum dos dois.”Waldir.

 

O que você pensa das mulheres que já conquistaram sua autonomia financeira e emocional?

 

“Para mim é motivo de orgulho ter uma mulher bem sucedida, pois sei o quanto ela batalhou para chegar onde está.” Alexandre
“Em cada relacionamento que tive, escolhi parceiras cada vez menos dependentes. Mulheres que não trabalham nem estudam ficam muito limitadas” Maurício
“Gosto que ela tenha sua renda, mas chegamos a um consenso que, para ser mãe, teria um trabalho que não exigisse tanto.” Cristiano
“Eu fiz uma proposta para minha esposa que pagaria o salário dela se aceitasse ficar em casa cuidando dos nossos filhos. Podem me chamar de machista, mas eu aprendi isso com meu pai, é papel do homem por comida na mesa. É uma pena que ela não tenha aceitado.” Cláudio
“Minha esposa ganha mais do que eu há alguns anos, nunca vi isso como um problema, e sim como reconhecimento do trabalho dela. Não significa que ela pague as contas sozinha, dividimos tudo e o que sobra fica para ela. Eu nunca compraria algo contando com o dinheiro dela, o carro que tenho, por exemplo, é do modelo que posso pagar e manter. O mais importante é que o dinheiro não seja objeto de poder na relação” Waldir

 

 

 

 

 

 

 

 

8 de janeiro de 2011

Você enche demais a bola dele vai levar gol contra

Filed under: Coisas de Casal — by milly_JF @ 19:46

Ei, garota. Sabia que fazer tudo para agradar o namorado é a melhor forma de perdê-lo? Não é boa tática mergulhar num relacionamento, virar a sombra do outro e se anular. Aqui, como pegar sua identidade de volta.

ERA UMA VEZ UMA GAROTA INVISÍVEL

Não que tivesse desaparecido de verdade. Tânia continuava freqüentando as aulas de ioga, ia ao cabeleireiro para fazer escova, preparava um sushi maravilhoso, mas todos os que a haviam conhecido antes percebiam certa ausência. Sua personalidade parecia ter encolhido. A causa? O novo namorado, a quem as amigas detestavam. Afinal, desde que ela começara a se encontrar com Marcos, transformara-se na sua sombra e não tinha mais tempo para passar algumas horas “com as meninas”. Precisava jogar tênis com o bem-amado.Um belo dia, surpresa: Marcos simplesmente deu o fora. “Não posso entender”, não se cansava de repetir Tânia. “Eu fiz tudo certo.” Nada de mais verdadeiro, exceto por um detalhe fundamental: ela tinha deixado de existir e caído no erro de muitas outras mulheres que, para manter um relacionamento, procuram alcançar o posto de namorada superperfeita e acabam se anulando.

Em vez de continuar a ser a garota interessante e independente que Marcos havia conhecido, Tânia se tornara um pálido reflexo do que era, pensando ingenuamente estar fazendo o que ele mais queria. Ledo engano. Suas atitudes despertaram no namorado emoções ambíguas. “A certa altura, comecei a me sentir culpado”, confessa Marcos. “Não tentei modificar a situação porque vi que não adiantava. Para Tânia, qualquer coisa que eu fizesse ou falasse estava certa, mesmo que me portasse como um idiota. Ela era bonita, eficiente e organizada, mas faltava aquele algo mais. É terrível dizer isso, mas perdi todo o interesse.”

“Quem assume um papel, como se estivesse representando num palco, não leva em conta uma verdade básica: é a nossa personalidade e unicidade que atrai o outro e também faz com que nos sintamos atraídos”, explica o psicólogo Bjorn Lindstrom. “A fragilidade humana se reflete em nossas imperfeições e são elas que cativam as pessoas.” Além disso, as garotas que caem na armadilha do vale-tudo para agradar, acreditando que só assim serão amadas, seguem um estereótipo, mas se esquecem de que até os estereótipos mudam com o tempo, acompanhando novos padrões de comportamento.

Em geral, quando a relação acaba, as mulheres invisíveis logo culpam a si mesmas. É comum ouvir explicações como “Sou muito carente e possessiva”, “Não devia ter me matriculado naquele curso” ou “Engordei e deu nisso”. Elas nunca responsabilizam o namorado. Segundo os psicólogos, portam-se assim porque “se acostumaram a estar do lado errado”. Leva tempo convencê-las de que o bonitão pode ter contribuído para o fracasso. Afinal, há duas pessoas envolvidas num relacionamento. Se o cara for insensível ou sentimentalmente preguiçoso, é provável que esses defeitos pesem bem mais na hora do rompimento do que o fato de a garota ser um tanto carente.

SAIA DA SOMBRA

O equilíbrio entre cumplicidade e autonomia é que torna a vida de um casal harmoniosa. Autonomia, nesse caso, não significa fechar-se como uma ostra, manter segredos ou evitar a intimidade emocional. Significa permitir que cada um se manifeste como entidade livre, independente. Sejam quais forem os mitos em que você foi condicionada a acreditar, hoje é raro o homem que decide reprimir a personalidade da namorada, ignorar seus interesses, por estar centrado exclusivamente em si próprio. E, se encontrar um sujeito desses, fique bem longe dele.

Há um consenso entre os especialistas. Atualmente, como nunca ocorreu antes, os jovens procuram uma companheira no verdadeiro sentido da palavra: uma mulher que divida as despesas, seja amiga na hora que tiverem de tomar decisões e crie uma união baseada no apoio mútuo. Para esses homens, é mais importante sair com uma garota que curte uma conversa bem-humorada e um bom chope do que se amarrar numa bajuladora dos amigos dele.

É o “toma lá, dá cá” que torna os relacionamentos interessantes e estimula o crescimento das pessoas. Alguém que sempre reprime seus desejos e necessidades e gasta todas as suas fichas com o amado acaba sendo um fardo e não um suporte. O namorado da “abnegada” recebe a mensagem inconsciente de que vai responder por tudo o que diz respeito à vida dela – e ninguém sensato quer se responsabilizar por outro adulto. É um enorme peso. Acende-se o sinal de alerta e esse tipo de atenção passa a ser sufocante.

Bjorn Lindstrom acrescenta: “As mulheres imaginam que o sexo masculino exige muito mais delas do que ocorre na realidade. Isso também é válido em relação à aparência física. A maioria dos homens prefere ter ao lado uma garota feliz e realizada a namorar uma imitação de top model que consegue se enfiar numa calça tamanho 36. E mais: eles não dão a mínima se a raiz de seu cabelo ficar um pouco mais escura do que o resto dos fios”. Renato, de 34 anos, concorda: “Ouço a minha namorada dar conselhos complicados às irmãs a respeito de relacionamentos. A verdade é muito mais simples. Para fazer um homem feliz, prepare de vez em quando um jantar caprichado (não precisa ser fantástico), aceite a paixão dele por futebol na tevê (não é necessário assistir junto às reprises e bater palmas a cada gol), seja um tantinho gentil com os amigos do moço e encare o sexo como uma possibilidade realmente animadora. Se o cara estiver a fim de você, ele será bem mais tolerante do que imagina”. Alexandre, de 31 anos, vai mais fundo: “Acho melhor me ligar a uma mulher que se conheça, goste de si mesma e não tenha medo de expressar seus pontos de vista. As que tentam me agradar o tempo todo não são sinceras. Minha garota deve ser forte o suficiente para reclamar quando eu mereço. Ela não é um capacho, é um ser humano real”.

JOGUE ABERTO

“Raul, meu namorado, costumava sair com os amigos uma vez por mês e eles sempre acabavam a noite assistindo a um show pornô”, conta Carol, de 29 anos. “Apesar de detestar a situação, tinha medo de me queixar e parecer ciumenta e possessiva. Uma noite, durante uma discussão, pus tudo em pratos limpos. O Raul caiu de costas ao descobrir minha mágoa e ficou ainda mais surpreso com o fato de eu ter me mantido calada. Confessou que ele mesmo achava o espetáculo meio grosseiro e que, da próxima vez, sugeriria à turma esquecer o show e continuar no barzinho. Aliás, só um dos amigos insistia em ir à boate, os outros agiam por inércia.” Resumo da ópera: Carol aprendeu a ser mais franca. Afinal, ter uma ponta de ciúme é natural.

Com Sílvia, de 25 anos, foi diferente. Ela tinha um noivo que realmente estava a fim de se amarrar num clone da mãe. “Era tão ingênua quando conheci Daniel…”, confessa. “Adorava ler todos aqueles livros que dão a receita do que os homens querem das mulheres – um bocado de espaço, tempo para sair com a turma, nada de ciúme, nada de cobranças. Eu seguia ao pé da letra o figurino.” Uma temporada na casa de uma prima casada tirou a venda dos olhos de Sílvia. “Observei como ela e o marido se portavam e concluí que havia igualdade. O Pedro cozinhava e cuidava da louça. A Leila pilotava a máquina de lavar e o aspirador de pó. Eles eram cúmplices e totalmente apaixonados. Então, caiu a ficha: o que estava fazendo da minha vida?” Ao voltar para casa, Sílvia tentou virar a mesa. Tarde demais… Daniel nem queria ouvir falar de abrir mão de seus “direitos adquiridos”. Algumas semanas (e brigas) depois, romperam. “Uma pena, mas eu não ia me matar tentando ser uma dona-de-casa-modelo.”

NÃO BANQUE A BOAZINHA

O mito da mulher perfeita é resultado de séculos de condicionamento, todas nós sabemos disso. Muitas meninas foram criadas com a noção de que só poderiam ser amadas se se tornassem “boas garotas” e “mulheres do lar”. Traduzindo: seres subservientes e passivos, que negam os próprios sentimentos. Segundo os psicólogos, embora a sociedade tenha passado por mudanças radicais, ainda somos mais pressionadas que os rapazes a nos conformar com certos padrões de comportamento.

Os especialistas citam outra armadilha que sustenta a fachada perfeccionista. Trata-se da insegurança feminina. Se uma mulher não se dá valor, vai chegar ao extremo de querer apenas agradar, pois não admite a possibilidade de ganhar afeto e aprovação por seus méritos – caso faça tudo direitinho, aí, sim, não será abandonada. Essa atitude é autodestrutiva. Enquanto a relação durar, a namorada-sombra acreditará ser amada por suas ações e nunca por ser a pessoa que é. Se houver um rompimento, atribuirá o fracasso a si mesma. Instala-se, assim, um círculo vicioso.

Vinicius de Moraes que nos perdoe: a mulher em busca do amor pra valer não quer mais se comportar como uma sofredora, precisa traçar o seu caminho e apagar do pensamento o verso “ser só minha até morrer”. Sim, cumplicidade é fundamental e gera alegria de viver. Por isso, encha de carinho seu companheiro, desde que haja a recíproca. Dê a você (e a ele) espaço para errar, já que todos temos defeitos. Acima de tudo, nunca esqueça quem você é, o que você merece… Amar alguém não é a mesma coisa que se perder nesse alguém.

HÁ ALGUÉM AÍ?

Se você responder afirmativamente a três ou mais destas questões, mau sinal. Sua tendência a se anular para inflar o ego do namorado vai torná-la uma séria candidata ao Prêmio Amélia, Mulher de Verdade. Acorde, garota. Caia na real do amor.

1. Você capricha no visual sempre que ele está por perto?

2. Você trata com açúcar e com afeto todos os amigos dele?

3. É você que compra os presentes para a família de seu namorado?

4. Nos fins de semana, ele tem sinal verde para escolher o programa?

5. Seu gato é o rei do controle remoto?

6. Você malha na academia unicamente para agradá-lo?

7. Você prepara os pratos de que ele mais gosta, abrindo mão de seus preferidos?

8. Você aboliu o ciúme para evitar que o barco balance?

9. Você se dedica a uma sessão de carinhos eróticos, mesmo quando gostaria de ver tevê?

10. Seu maior medo é que ele se apaixone por uma garota mais bonita, mais divertida, mais inteligente que você?

 

 

 

 

49 contra-ataques ao ciúme

Filed under: Coisas de Casal — by milly_JF @ 19:43

Por que a gente sofre tanto? Como acabar com a insegurança e recuperar o controle? Até que ponto confiar num homem? Mulheres apaixonadas que venceram o monstro dão uma lição de confiança. E mais: o psiquiatra e colunista de NOVA Paulo Gaudencio ensina a aliviar, domar e até usar a seu favor esse sentimento que pode atormentar qualquer uma de nós.

1. Ciúme é o único vício que não dá nenhum prazer.
Anônimo

2. Por que a gente se atormenta
Insegurança e baixa auto-estima estão por trás do ciúme que faz sofrer.

3. Todo mundo sente?
“Sim”, fala Gaudencio. “É uma emoção normal.” Porém, ela precisa ser controlada. “O primeiro passo é investigar se existe razão para o ciúme ou se é paranóia.”Se seu marido chega em casa todo dia às 20 e de repente só aparece às 22, pode dar bronca. Mas, se ele atrasou 30 minutos e você o recebeu a tapas, está errada. “O motivo precisa ser real, ou o ciúme deixa de ser normal.”

4. De todas as enfermidades que acometem o espírito, o ciúme é aquela à qual tudo serve de alimento e nada serve de remédio.
Michel de Montaigne, filósofo francês

5. Quando ele não sente ciúme
“Jamais conheci alguém que não sentisse um pingo de ciúme da pessoa amada”, garante Gaudencio. “Nem homem, nem mulher. Há, porém, variações de grau e intensidade, além de diferentes maneiras de administrá-lo. O ciúme é perfeitamente educável e pode ter suas arestas aparadas – para o bem da relação. Existe outro fato: em geral, os homens não costumam expressar o que Shakespeare definiu como o ‘monstro de olhos verdes’. Só você pode saber se está se relacionando com um homem insensível, maduro (seu ciúme é bem controlado) ou que não sofre nada porque não a ama. Como descobrir a diferença? Liste o que ele faz para ver você feliz – até as mínimas coisas. Quanto mais itens, melhor.

6. Saiba que 95% das mulheres se consideram ciumentas – revelou uma pesquisa que fizemos com 800 mulheres.

7. Até que ponto a gente deve confiar em um homem?
A questão é: se não confia no seu amado, por que continua com ele? A solução é conversar e esclarecer a situação. Antes disso, verifique se está disposta a saber a verdade e fazer o que for necessário: descobrir e corrigir o que vem fazendo de errado ou até romper. “Azucrinar um homem com repetidas ameaças desgasta a relação. Sem saber, muitas mulheres facilitam o surgimento da outra, de tanto reclamar e choramingar sem tomar uma atitude efetiva”, alerta o colunista de NOVA.

8. Cabeça vazia é a casa do diabo
Em vez de ficar imaginando que está sendo traída a todo momento, ocupe a sua mente com pensamentos prazerosos e produtivos. Idéias ruins atraem fatos ruins. Já uma cabeça saudável e feliz passa uma energia que é como ímã para o homem.

TÁTICAS TESTADAS E APROVADAS PARA DOMAR O MONSTRO

9. Inspire, expire…
“Até ter certeza do que está acontecendo, respiro fundo e penso nas minhas qualidades. Fazer cena não leva a nada!”

10. Não se precipite
“Uma vez, entrei na padaria e vi meu namorado conversando com uma balconista que vive jogando charme para ele. Olhei bem nos olhos de ambos, poderosa, disse ‘Oi’ e fui embora. Não é que ele veio atrás falando que eu não precisava ter ciúme porque no coração e nos pensamentos dele só havia espaço para mim?”

11. Ocupe seu lugar de honra
“Quando bate o ciúme, penso: ele poderia ter se envolvido com qualquer uma, mas escolheu a mim! Aí o sentimento vai sumindo…”

12. XÔ, obsessão
“Esclareço minhas dúvidas e ando para a frente. Não dá para ficar com a pulga atrás da orelha o tempo todo, senão não vivo.”

13. Fale claramente
“Quando alguma mulher vem cheia de graça pra cima do meu namorado, digo que é melhor ele deixar claro que não está sozinho. Senão, vai ficar sem mim!”

14. Invista em si mesma
“Acredito em mim. Então, me cuido: malho, curto minha casa, minhas conquistas, procuro estar sempre atualizada, adoro meu trabalho de fotógrafa publicitária…”

15. Seja mais esperta do que ele

“Se o meu noivo olha para outra, finjo que não captei e mudo de assunto. Se percebo uma fulana olhando para ele, capricho nos carinhos – assim, ela se toca e toma seu rumo.”

16. Não fantasie
“Racionalizo. Sofrer pelo que não vejo e, pior, pelo que acho que pode estar acontecendo é uma perda de energia!”

17. Tenha fé no amor de vocês
“Confiar e conversar abertamente mantém o bandido sob controle.”

18. Relaxe um pouco
“Se ele quiser trair, fará isso a qualquer momento, numa escapada na hora do almoço ou num falso futebol. Então, pra que se torturar?”

19. Os ciumentos encontram sempre mais do que aquilo que procuram.

20. Quando uma conversa cai bem
O ciúme pode sinalizar que algo não vai bem. Ótima deixa para conversar. Em vez de começar a investigar o ar que seu homem respira, reflita sobre o seu comportamento (será que anda ausente ou exagera nas cobranças?) e o dele na relação, analisando o que realmente está abalando o namoro. Daí, fale com o seu amor, sem atacá-lo.

21. “Chateação eterna é o preço da vigilância constante.”

22. Namorando um ex-galinha

Vamos imaginar que, no namoro anterior, seu amor pulava a cerca sem peso na consciência. Isso significa que vai trair você? “Antes de ser assombrada pelo passado do rapaz, saiba que ele pode, sim, mudar de atitude, desde que tenha uma motivação”, anima Gaudencio. “O instinto sexual requer novidade. Sendo assim, ser fiel frustra uma necessidade natural. E aí, para eu aceitar uma frustração, preciso ter uma compensação. Para o seu namorado mudar de atitude, precisará ganhar algo em troca: não passar mais pelo castigo de ser descoberto, agradar a mulher amada, investir em uma relação…”

23. A oportunidade faz o ladrão?
Seu marido trabalha rodeado de mulheres e, a cada happy hour que ele marca, você ganha uma ruga. “Na minha opinião, a oportunidade faz o roubo, que só acontece se já existia um ladrão.” Você confia no seu homem, acha que o contrato de fidelidade entre vocês é sólido? Então, aproveite a noite para sair com as amigas em vez de cansar sua beleza.

24. Blinde seu namoro contra traição
Sabe o que faz homens comprometidos traírem com tanta facilidade? A certeza da impunidade, a falta de limite. Que tal falar com todas as letras que se ele vacilar não terá seu perdão? Você ganha pontos se conseguir dizer isso sem aquele tom agressivo, apenas com firmeza e seriedade.

25. Bisbilhotar resolve?
Não. Pelo contrário, só alimenta o monstro. Verdade que esse é um hábito bastante comum entre as mulheres: vasculhar, sem o namorado saber, as últimas ligações recebidas no celular, os e-mails… O antídoto: no lugar de ceder à vontade de xeretar, encare a tentação como um alerta de que o romance está precisando de atenção.

26. É norma de amizade que, quando a desconfiança entra pela porta, o amor foge pela janela.

27. Cena de ciúme: corta!!!
Verdade seja dita, estamos falando de uma das emoções mais fortes e difíceis de controlar. Como domar o monstro no momento em que ele parece tomar posse do seu corpo e alma? Saindo de perto do alvo para não reagir de forma a se arrepender. Depois, quando estiver mais calma, exponha civilizadamente o que está sentindo.

28. argumentação poderosa
Uma boa tática para iniciar a conversa com seu amado é dizer como você se sente quando ele dá tanta atenção àquela colega de escritório. Em seguida, pergunte a ele como reagiria se você fizesse o mesmo com seu vizinho de mesa. Colocar o moço na sua pele vai ajudá-lo a entender melhor a questão e repensar as próprias atitudes.

SE O QUE ESTÁ POR TRÁS É…

29 …Insegurança
“Quem sofre de insegurança o faz porque se sente incompetente”, fala Gaudencio. “Há duas hipóteses: ou a pessoa é mesmo incompetente ou se sente inferior ao que se cobra ser. No primeiro caso, a solução é tornar-se mais competente. No segundo, baixar essa imensa expectativa.” Talvez você acredite que precisa alcançar a perfeição para merecer ser amada. Para estimular a segurança, entenda por que exige tanto de si mesma e diminua a cobrança.

30 …Baixa auto-estima
Você já se pegou pensando que qualquer mulher é capaz de levar seu amor embora? “Quem sofre de baixa auto-estima não tem um ‘auto’ para estimar, não é capaz de ficar sozinho porque não se tem por companhia. Aí, arruma alguém, que, na maioria das vezes, é qualquer um e fica na mão do outro – sem ele não é ninguém justamente porque não se dá valor.” O caminho para sair dessa é começar a se gostar. Só então viverá uma relação equilibrada.

31 …Carência exagerada
A sua está acima do normal se você tem ciúme da relação dele com a mãe, os amigos… “Para algumas mulheres, basta o parceiro começar a ver futebol na tevê para elas sentirem uma vontade louca de transar. Querem, na verdade, é ser o centro das atenções dele. Por quê? Uma das hipóteses é baixa auto-estima. A outra é simbiose. Você, muito racional, compõe uma unidade com ele, que é guiado pelas emoções. A saída é aprender a viver as emoções sozinha. Já pensou em sair com a sua turma para se distrair?”

32. A turma do chope, do futebol… cai fora, tentação!
Como não roer as unhas se ele sai na quarta-feira com um bando de solteiros que querem paquerar? “Ficar rodeado por más influências testa a força dos valores e princípios dele. Mas, se a compensação por ser fiel for boa, você pode se tranqüilizar.” Não desperdice tempo se martirizando. Ocupe a cabeça lendo um livro ou saindo para dançar.

33. “O ciúme toma tempo, você tem que andar espionando a outra pessoa, revistando os bolsos dela; não tenho tempo, sou muito ocupada.”

34. Operação caça-fantasmas
Digamos que você já tenha sido traída. Liberte-se desse trauma do passado assim: reflita sobre os deslizes que afundaram o relacionamento para poder fazer melhor da próxima vez. Quem sabe não foi patrocinadora da infidelidade dando pouca atenção à relação? Desmanchado o nó, parta de coração aberto para um novo amor. E esqueça essa história de que todos os homens são iguais. Cada romance é único – você é quem constrói.

35. Das leitoras que responderam à nossa enquete, 30% confessam que não conseguem dominar o ciúme.

36. Quando é que já virou doença?
“Quando ele é intenso demais, freqüente demais ou idéia fixa”, responde Gaudencio. “Uma hipótese para o ciúme patológico é esta: o ser humano vive num eterno conflito entre os impulsos (o que quer fazer) e as normas (o que deve ou pode fazer). Cada caso é um caso, mas na minha opinião existem as cigarras, aquelas pessoas que se deixam dominar pelos impulsos, e as formigas, batizadas assim porque vivem sempre dentro dos padrões. A formiga, muito racional, se une a uma cigarra para viver nela o que reprime em si mesma, e vice-versa. A isso dou o nome de simbiose. A meu ver, quem interroga o namorado, quer saber aonde foi, o que fez, com quem falou… é uma formiga que passou a viver na cola da cigarra. Acontece que viver a vida no outro não é nada saudável.”

37. Ciúme da ex nunca mais
A sugestão de Gaudencio é analisar-se. “Será que o rapaz trocou bem? Se a resposta for positiva, pare de se atormentar (e de inclusive dar idéias ao seu homem). “Ele escolheu terminar com a outra e ficar com você.”

38. Pílulas salvadoras
Cuide da relação, pois, se ela vai bem, não há motivo para se preocupar.
Trate-se como se estivesse solteira: produza-se para trabalhar, vá à academia, matricule-se num curso de línguas. Deixe claro que quer confiar no seu namorado, mas não tem nada de boba.

39. Teste – seu ciúme é normal?

Seu querido se atrasa para chegar em casa.Você:
A. Fica preocupada, teme que algo de ruim possa ter ocorrido. Quando ele aparece, sente alívio.
B. Fica preocupada, teme que algo de ruim possa ter ocorrido, mas também passa pela sua cabeça a hipótese de traição. Quando ele aparece, pede explicações e acredita no que ele diz.
C. Fica enfurecida e começa a imaginar que ele está se divertindo com outra. Recebe-o de maneira áspera e desconfiada.
D. Tem certeza de que está sendo traída e o recebe de maneira extremamente agressiva.

Você entra no quarto e vê seu namorado se despedindo ao telefone. Sua atitude:
A. Pergunta simplesmente quem era.
B. Especula sobre quem era e qual o teor da conversa.
C. Espera a primeira oportunidade para investigar a última ligação recebida no celular dele.
D. Acha que a ligação foi interrompida por se tratar de uma traição amorosa.

Toda quarta, é sagrado seu amado sair com os amigos. Você:
A. Incentiva-o a cultivar as amizades e acha natural que ele tenha sua individualidade. Afinal, você quer o mesmo.
B. Aceita, desde que saiba com quem ele vai sair, aonde vai e como pode localizá-lo.
C. Não gosta, mas se vê obrigada a engolir. Controla a hora em que ele voltará para casa e liga durante o encontro no celular para se certificar de que está mesmo com os amigos.
D. Não admite e faz o possível e o impossível para impedi-lo de sair.

No shopping com o lindo, você:
A. Caminha ao lado dele e o ajuda nas compras.
B. Presta mais atenção no jeito como ele conversa com as vendedoras bonitas do que naquilo que estão comprando.
C. Nem entra naquela loja em que há uma mulher atraente. Muda de piso e fica de cara fechada.
D. Desconfia que ele está olhando demais para a mulherada, e vice-versa.

Ao encontrarem a ex dele, qual a sua reação?
A. Age com naturalidade e conversa numa boa.
B. Não consegue se manter indiferente e tenta atrair para você a atenção dele.
C. Fica perturbada e constrange o seu querido ou a ex.
D. Fica transtornada. Imagina que eles tramaram o encontro e pode até armar um escândalo.

Resultado

Se respondeu mais A
Não é nada ciumenta. Você costuma dar atenção à relação, confia em si e no seu homem. Fique esperta apenas para que o excesso de confiança não se torne desleixo.

Mais B
Está na faixa da normalidade. Zela pelo relacionamento e está ligada nas situações que ameaçam o seu romance. Só não vale deixar que a sensação de perigo tome conta.

Mais A e B
Está no cenário ideal. Cuida do relacionamento e só sente ciúme quando percebe motivos reais.

Mais C
É uma ciumenta típica. Algo vai mal com você, com o seu namorado ou com a relação. Descubra o que é.

Mais D
Procure ajuda especializada. Seu comportamento revela um ciúme no mais alto grau, com risco de agressões físicas inclusive.

40. Pressentimento: o que fazer com ele?
O mesmo que faz com a desconfiança: verifique se é real. Mas não sem antes concluir que tomará uma atitude caso a resposta seja afirmativa.

41. Funciona fingir que não liga?
Não. Se prender a fera, mais cedo ou mais tarde você vai acabar tendo um ataque ou até somatizando a ponto de ficar deprimida. Caso tenha certeza de que tem motivo real para sentir ciúme – não é pura fantasia sua -, não deixe que as coisas se acumulem embaixo do tapete. A forma mais madura de lidar com esse sentimento é, como já foi dito, dividindo com ele, conversando.

42. Entenda o medo de perder
Ele é absolutamente normal. Todos tememos perder o ser amado e, por isso, cuidamos dele. O problema é quando esse medo se torna exagerado. Aí é hora de procurar ajuda.

43. Pódio
O ciúme ocupa o primeiro lugar na lista de dilemas de relacionamento enviados para a coluna Saia Justa, do site de NOVA.

44. Olha o círculo vicioso!
Seu amor passa a trocar e-mails suspeitos. Você desconfia. Ele mente. Você reclama. Ele a chama de maluca. “Melhor do que entrar nesse círculo vicioso é se perguntar: ‘Vou tomar alguma atitude prática para descobrir que minha desconfiança é verdadeira?'” Por exemplo, abrir o jogo com ele. “Caso contrário, para que tanto sofrimento se não pretende fazer nada a respeito?”, aconselha Gaudencio.

45. Masculino x Feminino
“Diferentemente da mulher, homem é que nem Tarzan: só larga um cipó quando já tem outro”, compara Gaudencio. “Então, imagina que a mulher age da mesma forma. É por isso que, quando leva um fora, pergunta, mortificado: quem é ele?” Em psicologia, esse fenômeno se chama projeção. Muitas vezes, o namorado que trai ou tem vontade de dar uma escapada imagina que a mulher faz igual e acaba sentindo ciúme exagerado. Já na mulher, esse sentimento tem a ver com o desejo de controlar a vida dele. Ela imagina que, se não fizer isso, qualquer uma vai levar seu homem embora.

46. “O ciúme feminino é uma exigência amorosa. O ciúme do homem é uma competição com o outro, um duelo de espadas, uma esgrima homossexual que tem pouco a ver com o amor pela amada e muito a ver com as excitantes lutinhas masculinas da infância.”

47. Para saber mais
Entre o Ciúme e o Amor, de Liszt Rangel (DPL); Ciúme – O Medo da Perda, de Eduardo Ferreira-Santos (Claridade).

48. Como descobrir se ele é verdadeiro com você
“O homem é um animal racional que fala o que pensa e age conforme o que sente. Se aquilo que seu namorado diz não bate com a forma como se comporta, há duas possibilidades: ou ele está mentindo ou não sabe ao certo o que sente”, esclarece Gaudencio. Outra sugestão? Preste atenção no cuidado que ele tem com você, no brilho dos olhos, no tesão…

49. Para recuperar o controle
“O segredo é a libertação. Como? Ganhando consciência de que precisa combater o ciúme excessivo e tendo sua própria vida”, ensina Gaudencio.

 

 

 

 

 

 

 

 

Pare de sonhar, ache o homem dos seus sonhos

Filed under: VIDA DE SOLTEIRA — by milly_JF @ 19:36

A gente sabe: você não quer qualquer um para chamar de seu. Se for para ter um relacionamento, que aconteça com um homem carinhoso, que (pelo amor de Deus!) saiba ouvir, gentil e companheiro. Assim está bom ou seu coração anseia por mais? Nossos experts ensinam a lidar com o que sonha.

Esse é um assunto capaz de desestabilizar a mais confiante das mulheres e jogar a auto-estima lá no fundo do poço. Por isso, NOVA vai direto ao ponto: a primeira atitude que você deve tomar para encontrar o homem dos seus sonhos é… parar de sonhar. Quando a gente procura, procura, procura e nunca acha, é sinal de que está atrás de uma fantasia, um devaneio, uma ilusão. Aliás, não por mera coincidência, tudo isso é sinônimo de sonho. Já pensou nisso? Essa não é só a opinião dos especialistas – se bem que seria o suficiente. Lá no íntimo, nós, mulheres, também sabemos que sonhar é o que atrapalha a nossa vida. Por que você acha que somos tão equilibradas na hora de dar conselhos sobre a vida amorosa das amigas e botamos tudo a perder quando chega a nossa vez? Porque os homens delas são apenas homens, mas os nossos são o sonho.

ELES TAMBÉM ESTÃO SÓS

Não é que você vai deixar o romantismo de lado. Parar de sonhar significa, simplesmente, manter os olhos abertos. Ok, esse “simplesmente” foi maldade. Dá a impressão de que se trata de tarefa fácil, o que não é verdade. Para você se situar e começar a descomplicar a coisa, ajuda um bocado saber do que os homens andam se queixando amargamente. E se alguém tem as respostas é o psicoterapeuta Sócrates Nolasco, doutor em psicologia pela PUC do Rio de Janeiro, autor de livros como A Desconstrução do Masculino e O Mito da Masculinidade. Quase todo dia, ele ouve dos pacientes as seguintes reclamações:

. Somos autoritárias e mandonas.

. Confiamos demais na intuição – Quando “sentimos” que há algo errado na relação, não nos passa pela cabeça que podemos estar enganadas, por mais que eles neguem de pés juntos.

. Não paramos de fazer cobranças – Não basta estarem com a gente, precisam passar o tempo todo fazendo elogios.

. Não damos uma folga – Queremos fazer sempre tudo juntos.

Coisa de louco, não é não? Tudo culpa do tal sonho perseguido. E de alguns outros que acabaram virando pesadelo. O que acontece é mais ou menos o seguinte: queremos tanto um príncipe que vemos um (ou quase) em todo homem interessante. Passamos, então, a fazer o que achamos ser um investimento na relação, mas na verdade não passa de forçar a barra para que ele se encaixe no modelo sonhado. Aí, vem a decepção. Mas, como desde o começo estávamos cheias de amor para dar, não percebemos que o erro foi nosso. Ao partir para outra, vamos defendidas, esperando sempre o pior – portanto, predispostas a ver em tudo um problema. Agora me diga: como é que uma situação dessas pode dar certo?

QUANDO VOCÊ PERSEGUE UMA ILUSÃO

Se você estiver realmente a fim de abrir os olhos para a realidade, vai precisar entender que um bom relacionamento não é uma união de iguais. Esqueça essa história da outra metade da laranja porque é fantasia, alerta Sócrates Nolasco. Homens e mulheres são diferentes, ponto. A cegueira feminina para tal fato é tanta que o psicoterapeuta tem a impressão de que algumas de suas pacientes procuram outra mulher, e não um homem. Por isso, consideram alta traição, prova de desamor e de que “todos são mesmo uns canalhas” quando o sujeito fica irritado com certas atitudes delas. E imediatamente cometem um destes dois equívocos fatais: ou começam a fazer tudo que podem para agradá-lo ou tudo que podem para mudá-lo.

A.*, de 25 anos, se meteu em uma situação constrangedora por se recusar a acordar: “Conheci um cara na balada, ficamos algumas vezes e de repente ele sumiu. Investiguei e descobri que havia voltado para a ex. Um ano depois, apareceu com uma desculpa esfarrapada. O celular tinha caído dentro d’água e por isso perdeu meu número. Detalhe: ele sabia o meu e-mail. Mesmo assim, concordei quando pediu que eu fosse de Piracicaba (onde moro) a São Paulo só para a gente se ver. Mal cheguei, fingiu que não sabia de nada, alegou compromissos e teve o descaramento de dizer ‘Aproveita que tem um bocado de coisas legais para fazer na cidade nesse fim de semana’. Dá pra acreditar?” Claro que dá. Uma das coisas mais difíceis do mundo é desistir de uma ilusão. E os homens não facilitam nada. Preferem sumir ou aprontar uma dessas a dizer “Não dá mais, foi um engano, não gosto de você”. É da natureza deles. O diabo é que a nossa quer tudo explicadinho; enquanto não acontece, não desencanamos – às vezes, não desencanamos nem depois que acontece.

MUITA CALMA NESSA HORA

Outro complicador: vivemos tão estressadas, sem tempo para nada, que quando um possível candidato aparece muitas de nós não têm energia para conversar mais, descobrir o que passa na cabeça dele. Se fizéssemos isso, não ficaríamos idealizando tanto, imaginando isso e aquilo. Segundo o terapeuta Sergio Savian, é comum não pararmos sequer para avaliar estes três pontos básicos (no caso de uma única resposta “não”, melhor esquecer):

. Sinto atração física por esse homem?

. Ele tem as qualidades que considero indispensáveis ou é só um sujeito charmoso e gostoso?

. Estou mesmo preparada para um relacionamento sério (e sei o que é isso)?

Essa última pergunta pode parecer desnecessária (claro que você quer um relacionamento sério!!!), mas muitas vezes acontece de meter os pés pelas mãos por não saber0 como se estabelecem os vínculos amorosos. Partimos do princípio sonhador de que uma vez encontrado o homem certo, aquele que vai nos completar, nada mais nos faltará na vida. Isso não existe, minha cara, a não ser na ficção. Apesar de que ela é uma forma de se familiarizar com os vínculos amorosos da vida real. Sócrates Nolasco até indica filmes “didáticos”, como As Pontes de Madison(“Mostra o amor de forma adulta”), O Casamento do Meu Melhor Amigo (“Dá uma boa visão masculina”), O Feitiço de Áquila (“Meio místico, mas deixa claras as diferenças entre homens e mulheres”). Recomenda ainda três leituras de não-ficção esclarecedoras: As Perdas Necessárias, de Judith Viorst, Em Defesa da HeterossexualidadeAmor e Vínculos, ambos de Stanley Keleman.

Já Sergio Savian – por achar que os homens andam enrolados, se sentindo ameaçados pela mulher moderna, incapazes de tomar decisões rápidas e sofrendo de namorofobia – traça um perfil daquele que pode ser quem você procura: um sujeito mais maduro, que tenha religião e/ou faça terapia. “Esses têm mais princípios e valores, pois já perceberam que só sexo não é suficiente”, o terapeuta opina. Você o conquistaria pelo afeto, sendo companheira, demonstrando interesse, conversando e (por mais auto-suficiente e bem-sucedida que seja) dando o braço a torcer de vez em quando.

Como vê, dá para ser realista sem perder o romantismo. Desde que não confunda romance com eterno mar de rosas. E ninguém melhor para mostrar a você como conseguir isso do que uma mulher superprática como a sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins. Sem rodeios, vai logo avisando: “Não existem almas gêmeas. Não caia nessa conversa de que há alguém em algum lugar que é perfeito para você”. Já encontrar um bom parceiro e ser feliz com ele é outra história. Aí, sim, algumas atitudes podem fazer toda a diferença:

. Parar de procurar – É mais fácil aparecer alguém quando relaxamos e deixamos as coisas rolarem. Sem falar que a expectativa nos leva a ver num homem não as qualidades que tem, mas as que queremos que tenha. E a ignorar os defeitos. “Procurar o par perfeito é desperdiçar energia”, diz a expert.

. Ser feliz sozinha – Outro absurdo é acreditar que você precisa ter alguém para se sentir completa. Aproveite que está temporariamente sozinha para se conhecer melhor, fazer amizades, dedicar-se a projetos pessoais. Aprendendo a curtir a própria companhia, estará pronta para relacionamentos mais saudáveis.

. Controlar a ansiedade – Nada de ficar desesperada! Por mais que disfarce quanto quer um namorado, sua fissura é perceptível, garante a psicanalista: “Tive uma paciente que estava tão louca para casar que se inscreveu em 30 agências e saiu com 30 caras, mas isso era tão evidente que nenhum deles quis um segundo encontro”. Nem pensar também que só porque deu uns beijos na boca de um homem numa festa precisa namorá-lo e trazê-lo para sua vida. Pior: que ele precisa estar a fim de fazer parte da sua vida. Pegar no pé dessa maneira é tão comum que um esperto até fez cartão com telefone falso para distribuir às mulheres, tamanha a ansiedade delas. Regina conheceu a figura numa das palestras que deu.

. Ser você mesma – Mais do que independente (que ganha o próprio dinheiro e se sustenta), seja autônoma. “É aquela mulher que não aceita se moldar à imagem que o homem quer que ela tenha; a mulher que não aceita corresponder aos valores e padrões preestabelecidos”, explica a psicanalista. Isso, tanto fisica (fazendo regimes loucos, por exemplo) quanto emocionalmente (assumindo uma atitude cordata e passiva no relacionamento). É fria tentar entrar em sintonia com os desejos dele à custa dos seus. “Desde criança ouvia minha avó e minha mãe dizerem que homem não gosta de mulher que fala alto, homem não gosta de mulher assim ou assado… É incrível como as pessoas são cobradas para ser parecidas. No nosso mundo, as singularidades dançam”, alerta.

. Não aceitar certas “verdades” – Por último, rejeite clichês repetidos à exaustão, como “Os homens de hoje não querem nada”. “Os homens querem, sim, conhecer mulheres interessantes”, garante a expert. Quanto à velha acusação de que só estão interessados em sexo, pode até ser em grande parte verdade, mas tem seu lado positivo, lembra ela: “Com tanto homem mudando de time, deveríamos achar isso ótimo. Que tal ter uma noite incrível e aproveitar? Qual o mal disso?”

 

 

 

A lei da atração na paquera

Filed under: VIDA DE SOLTEIRA — by milly_JF @ 19:33

Prepare-se para aumentar a memória da agenda de telefones do seu celular! Uma expert em paquera revela os artifícios certeiros para atrair todos os olhares – e ainda fazer com que o gato dê o primeiro passo na hora da conquista.

Você já foi a uma festa e morreu de inveja de uma garota poderosa que roubou todos os olhares dos homens para ela? Quebra a cabeça para entender por que eles babam por aquela sua colega de trabalho (que nem é tão bonita assim) e não notam a sua presença? Se o seu cabelo está ok, a blusa disfarçou os pneuzinhos e o blush deu um ar saudável ao rosto, o que afinal impediu o rapaz da mesa ao lado de puxar conversa? “Sua postura pode estar afastando prováveis pretendentes”, responde a americana Christie Griffin, que ajuda homens e mulheres na arte da conquista (assim como Will Smith no filme

Hitch – Conselheiro Amoroso). Calma, pois a especialista sabe exatamente  que você precisa fazer para reverter esse quadro e ter um portfólio de pretendentes. O único problema (ou melhor, solução): uma vez que aprende as técnicas, passa a atrair gatos em todos os lugares. Duvida? Bem, Christie conheceu seu namorado atual na fila de um caixa eletrônico…

1. NÃO SAIA EM GRUPOS COM MAIS DE TRÊS MULHERES

A gente adora juntar as amigas do escritório, da faculdade e do curso de inglês na mesma balada. Afinal, qualquer programa fica mais animado com a mulherada reunida. O ponto desfavorável é que um amontoado de garotas se divertindo intimida a ala masculina – o que torna o trabalho de aproximação deles ainda mais difícil. Para não perder o bonitão para a concorrência por causa de uma bobagem dessas, anote aí: 3 é seu número de sorte daqui para a frente. Assim, enquanto você papeia com o moço, as outras duas companheiras de guerra saem à francesa, dizendo que vão ao banheiro. E só voltam na hora de ir embora. Captou?

2. APOSTE EM UM COPO MAIS OU MENOS CHEIO

Sabe por que a maioria dos homens não tem mais o costume de se oferecer para pagar uma bebida? Elementar, minha cara: eles ficam com medo de levar um não antes mesmo de se apresentarem ou de se sentirem usados caso você aceite a caipirinha e o mande passear. Para encorajar o gato a investir nessa gentileza (e no chega-mais), a pedida é manter sempre um copo pela metade nas mãos enquanto conversam. Se a bebida acabar no meio do assunto e ele quiser continuar o papo com você, só terá de pedir ao garçom que traga outra.

3. SEJA TODA SORRISOS

Você pode não acreditar, mas é verdade: muitas de nós, mulheres, não seguem essa regra básica. Ficam com aquele ar distante e blasé que talvez até pareça sexy, mas mantém os homens a quilômetros de distância (e receosos de se aproximar). Pense bem – quando está se divertindo, você já sorri naturalmente. Então, por que forçar uma pose de metida? Conselho de amiga: ar de inatingível só vai fazer você parecer fresca e nem um pouco a fim de, digamos, interagir. Em contrapartida, se usar esse código universal para transmitir simpatia, que homem resistirá?

4. MANTENHA O OLHO-NO-OLHO

Para fisgar a atenção do moço encostado no outro canto do bar, abaixe um pouco o queixo e, por três segundos, lance aquele olhar que tira a roupa dele (os homens se sentem a última e mais cobiçada trufa da caixa de chocolate com isso). Se o gato for tão lindo a ponto de ficar difícil encará-lo sem ganhar bochechas vermelhas, fixe-se naquele espaço entre as sobrancelhas dele. O mais importante de tudo é não perder o homem de vista.

5. NÃO PERGUNTE A PROFISSÃO DELE IMEDIATAMENTE

Uma grande parte dos homens morre de medo de ser fisgado por uma mulher louca para dar o golpe do baú. E perguntar qual é o emprego dele nos primeiros minutos de conversa pode levar o gato a pensar que você é mais uma dessas caçadoras de dote. Para evitar o mal-entendido, procure falar de outros temas, como viagens, amigos, programas preferidos, hobbies… É bem provável que, no meio do papo, ele acabe contando, naturalmente, o que faz da vida.

 

 

 

 

 

 

10 maneiras para conquistar o gato ideal

Filed under: VIDA DE SOLTEIRA — by milly_JF @ 19:29

Encontrar um homem para chamar de seu depende de muitas outras coisas além de simples sorte. Você precisa de boas estratégias, uma antena sintonizada, os contatos certos e, mais importante, um astral lá no alto. Se ainda não sabe como montar essa receita, siga o nosso roteiro detalhadíssimo. Depois de ler? Bem, convites de casamento para o nosso CEP, por favor!

Você é inteligente, sexy, charmosa. Então, por que diabos ainda não achou um cara incrível para namorar? Bem, nós temos a resposta: provavelmente precisa mudar de atitude e turbinar seu estado de espírito. Afinal, encontrar um homem (aliás, vários deles) depende muito mais de sua disponibilidade mental do que necessariamente de sua aparência física. Para ajudá-la nesse processo, criamos o melhor plano de ação de todos os tempos. Funciona tão bem que pedimos apenas um favor: não seja fominha e deixe alguns bonitões para as outras, ok?

ESTRATÉGIA 1: RELAXAR UM POUCO

Pode parecer contraditório, mas, para encontrar um gato de qualidade, pare de exagerar na busca. “O maior erro que as mulheres cometem é acreditar que devem descobrir alguém como quem procura ossos de tiranossauro numa escavação”, diz Annie Dennison, expert americana em relacionamento. Esse tipo de mentalidade acaba criando um comportamento artificial: você ri mais alto do que deveria, exagera no número de drinques e, sem perceber, termina espantando pretendentes bem legais.

Em vez de agir como uma marionete com a cordinha frouxa, quando estiver conversando com um gato que acabou de conhecer, evite só fazer perguntas a respeito dele. Esse hábito costuma deixar os pobres coitados sem pistas a seu respeito. Experimente comentar uma viagem recente, falar sobre aquele restaurante que a agradou, o show que curtiu. E use para isso expressões sexy, como “exótico”, “intenso”, “estonteante”. Aproveite, aí sim, algum gancho para questioná-lo sobre seu lugar favorito ou outro assunto qualquer. Quando a conversa der aquela amainada, diga que adorou o papo, mas precisa voltar para a turma. Se ele estiver realmente a fim, vai segui-la como um cachorrinho sem dono.

ESTRATÉGIA 2: TRANSFORMAR-SE NUMA BOA PRESA

Esqueça a velha mania de bancar a garota dos sonhos dos homens – afinal, quem pode ter certeza de que a receita é a correta? Melhor do que bancar um autêntico camaleão cada vez que cruzar seu caminho com o de um cara que a interessa, só para se aproximar do que imagina fazer sucesso, procure se transformar no tipo de mulher que você admira.

Garantimos: um exército inteirinho de barrigas tanquinho surgirá à sua frente. “Uma moça esperta trabalha para se sentir feliz sozinha antes de se concentrar no sexo oposto”, diz Annie. Sem falar que, além de ser mais divertido, você exalará aquela energia positiva que magnetiza os gatos. Para começar, experimente preencher seu tempo como se já tivesse um namorado, mas que estará fora da cidade no próximo fim de semana. Agende programas que sempre teve vontade de fazer, como passear numa galeria, assistir a uma aula de fotografia ou qualquer outra coisa que desperte a sua curiosidade. Não apenas ampliará seus horizontes como se verá rodeada de gente nova.

ESTRATÉGIA 3: REFINAR SEU ALVO

Fechar uma lista de qualidades para seu futuro namorado (1,90 metro de altura, formado em arquitetura, dono de uma cobertura…) apenas a fará eliminar inúmeros candidatos em potencial. Acredite: se existir uma boa química entre vocês, nada mais terá importância.

Em vez disso, priorize os pontos negativos, ou seja, aqueles que não aceitaria em um homem nem sob tortura (beber demais, cheirar mal, fumar…). Pense em detalhes como falta de disponibilidade, fraqueza, ciúme excessivo, pão-durismo, humor horroroso. Ao primeiro sinal de algum deles em um novo paquera, corte a isca rápido! Gastar tempo valioso com um cara que não agrada você vai impedi-la de encontrar quem realmente a satisfaz. Portanto, gire a antena para o lado certo e, ao avistar o peixão, solte a linha!

ESTRATÉGIA 4: EVITAR HOMENS NO REBOTE

Para encontrar um namorado bacana, fuja dos rapazes que acabaram de romper um relacionamento. Pode ter certeza: mulheres que se apaixonam por um sujeito nessa fase terminam magoadas. Simone, uma advogada de 27 anos, descobriu essa triste verdade quando amargou uma péssima experiência com Renato, recém-chegado ao time dos solteiros. “Ele era atencioso, atraente e inteligente. Todos os dias a gente transava, conversava, passeava de bicicleta e cozinhava juntos”, conta. Cinco meses se passaram e ela já estava profundamente apaixonada. Até que um dia, enquanto preparava uma salada, ele anunciou ter reatado com a ex. Bem, a coitada desatou a chorar – e não era por causa da cebola. Lá se foram dois anos para se recuperar do baque. Moral da história: ponha na cabeça que a pressa (dele) é inimiga da perfeição!

ESTRATÉGIA 5: SER GENTIL

Não dispense aquele gato que a abordou em um barzinho só porque começou a conversa de maneira absolutamente desinteressante. Veja bem: o rapaz precisou superar o embaraço e o receio de levar um fora para falar com você. O fato de chegar perto já é um elogio, não é? Considere como deve ter sido difícil cumprimentar uma completa estranha e, ainda, pensar em algo para dizer de supetão.

Segundo o estudioso Bradley Gerstman, autor de O Que os Homens Procuram – Como Conquistar o Homem Certo e Evitar o Homem Errado (Campus), não importa quão bonito ou bem-sucedido um homem seja, o medo da rejeição sempre prevalece. “Se ele a vir numa academia, vai parecer que todo mundo parou de se exercitar para prestar atenção em cada palavra. Na praia, terá a impressão de que as ondas deixaram de fazer barulho só para que os outros julguem a cantada”, exemplifica. Resumindo: evite ser grosseira (ou rir da cara dele). Na pior das hipóteses, mesmo que a química não bata de jeito nenhum, o moço poderá elogiá-la para o amigo dele, ali pertinho!

ESTRATÉGIA 6: REPROGRAMAR SUA MENTE

Você quer mesmo arranjar namorado? Pode parecer absurdo, mas eventuais insucessos no campo amoroso às vezes nos fazem criar desculpas para novos fracassos, mesmo que inconscientemente. Já reparou como guardamos no bolso do colete frases que agem como autodefesa? São chavões do tipo “Antes só do que mal acompanhada”, “Sou exigente”, “Casar para quê? Para separar depois?” e por aí vai. Então, se está decidida a encontrar um gato para chamar de seu, antes de sair de casa faça uma varredura no cérebro e elimine esses inimigos íntimos.

Claro, não crie falsas expectativas, mas também não leve junto para o barzinho um caminhão de crenças negativas, certo?

ESTRATÉGIA 7: NÃO TAPAR BURACO

Entrar em um romance só para passar o tempo enquanto procura pelo príncipe pode aumentar a frustração. Do mesmo jeito que as seguradoras estabelecem um prazo para que o usuário usufrua de todos os benefícios, a vida também exige certa carência para que as mudanças aconteçam e se solidifiquem. Um namoro quebra-galho não deve fazer parte da sua apólice! Nesse quesito estão inclusos aqueles encontros puramente sexuais, que não asseguram nenhuma estabilidade na manhã seguinte.

Admita numa boa que está sozinha – por ora! Encare nesse intervalo o desafio de melhorar a sua auto-estima, invista em autoconhecimento e sob hipótese nenhuma desperdice seu perfume com um sujeito meia-boca.

ESTRATÉGIA 8: JOGAR FORA AS VELHAS LEMBRANÇAS

Quando compramos um par de sapatos novos, logo imaginamos como ficariam bárbaros com aquele vestido da vitrine, não é? Pois, se quer mesmo descolar um gato legal, precisa, primeiro, fazer uma faxina no armário e jogar fora as lembranças de velhos namorados. Fotografias, cartas, bilhetinhos e flores secas? Tudo isso são cacos de recordação que a mantêm presa ao passado. “Desocupe o seu oásis afetivo para dar espaço a um novo amor”, aconselha Bartholomeu Silva, autor de Descobrindo a Alma Gêmea (BAS). Se a sua vocação é para curadora de museu, pelo menos certifique-se de não deixar certas pistas à vista de um pretendente cheirando a novo. Aquela correntinha linda, mas com as iniciais do ex, deveria ir para o penhor, não para o seu pescoço. Um livro com dedicatória, então? O sebo mais próximo da sua casa ou do trabalho! Inspire-se nas espertíssimas Deborah Secco e Vivianne Araújo – elas logo trataram de encobrir as tatuagens feitas para seus antigos amores, não é?

ESTRATÉGIA 9: NÃO ESCONDER SEUS SENTIMENTOS

Imagine que está desempregada. Vai avisar quem puder a fim de ter ajuda para achar uma nova vaga, certo? Pois faça o mesmo na hora de procurar namorado: avise as primas que está disponível, as colegas do escritório, a turma do curso de inglês.

Vantagem: rapazes apresentados por alguém que você já conhece vêm com referencial. Você não precisará especular, pois saberá de antemão dados básicos (como o estado civil) e quem sabe até as pretensões a respeito de compromisso. Se esconder o jogo, pode acabar passando sua vez para outra.

ESTRATÉGIA 10: DAR, HOJE MESMO, O PRIMEIRO PASSO

Saia da concha e deixe que os homens saibam que você existe. Pode parecer clichê, mas o príncipe encantado não bate à porta – só o entregador de pizza! Aceite convites para jantar fora. Capriche no perfil que criou no Orkut. Freqüente lugares com vários gatos por metro quadrado, como as feiras de automóveis das manhãs de sábado, as ciclovias de domingo. E, por todos os santos, não saia em bando com várias garotas (no máximo duas), a não ser que queira criar uma barreira ao seu redor. Use artimanhas instantâneas, mas eficientes, como deixar o iPod perto da mochila dele, na academia ou perguntar onde comprou aquele tênis maneiro. Lembre-se: mesmo de cabeça (bem) feita, você ainda precisa dar uma mão ao destino, concorda?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Orkut irresistível

Filed under: VIDA DE SOLTEIRA — by milly_JF @ 19:22

Há bonitões à solta loucos para conhecer você. Capriche na foto, maneire no número de amigos, escolha as comunidades com cuidado. E mais: decida friamente o que contar sobre você. NOVA ensina aqui como montar um perfil de arrasar corações no site de relacionamentos que virou mania no Brasil.

Meninas, o mar, quer dizer, a rede está para nós! De acordo com Jeffrey Ullman, especialista americano em namoros iniciados no terreno virtual, os homens, que amam se lançar na conquista, consideram a internet uma extensão do campo de caça. Não é à toa que o Orkut, site de relacionamento que virou mania, está bombando mais que balada em sábado à noite: são 9 milhões de usuários – pelo menos metade deles, homens. A questão é, como se destacar no meio de tanta gente? NOVA consultou especialistas e entrega a seguir a estratégia para montar um perfil capaz de fisgar até o gato mais desligado. Prepare-se para ferver nessa festa!

IMAGEM É TUDO

Sérgio Savian, terapeuta especializado em relacionamentos amorosos, compara o Orkut a um Big Brother virtual. E assim como no reality show, no qual os participantes mostram primeiro o lado bom, no site é preciso fazer o mesmo. “Para começar, exiba sua melhor foto. É nela que os homens vão bater o olho primeiro.”

COMUNIDADES ESCOLHIDAS A DEDO

Depois do retrato, esse é o segundo item que eles checam. “Se a garota pratica alguma atividade que não me atrai, freqüenta lugares de que não gosto ou participa de grupos com temas vulgares, desencano”, confessa o músico Fernando Amorim, de 30 anos. Portanto, melhor se cadastrar nas comunidades que realmente digam algo sobre você.

Um milhão de amigos Antes de se animar com esse número, alto lá: tanto o excesso quanto a escassez de pessoas na sua página assusta. “Uma mulher com mil amigos demonstra falta de critério na seleção”, analisa Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisa em Psicologia e Informática da PUC-SP. “Por outro lado, ter apenas dez conhecidos é constrangedor.”

PERFIL IRRESISTÍVEL

O que colocar para atrair a atenção dos gatos internautas? Luciana ensina: “Escreva o que diria em um primeiro encontro, sem grandes revelações”. Se o objetivo é seduzir, nada de contar todos os seus segredos e pecados. “Toque em assuntos pessoais com discrição. Evite temas como ex-namorados, problemas emocionais ou financeiros. Deixe esse papo para quando efetivamente encontrar o rapaz.” E seja breve, tanto para manter o mistério quanto para garantir a privacidade. Afinal, todo mundo tem acesso ao perfil, certo? “Outro truque: caso ache difícil se definir em palavras, é válido colocar um filme ou letra de música que tenha a ver com você”, sugere a psicóloga.

SINCERIDADE NA MEDIDA

Desde que se cadastrou no Orkut, a assistente jurídica Renata Mendes, de 22 anos, não fica sem companhia. “Já conheci muitos caras legais na rede”, diz. Em seu perfil, ela se define como linda, simpática, amorosa, amiga, chiquérrima, elegante e amante da noite. “Alguns homens me acham metida, mas a maioria gosta da honestidade.” A atitude esperta na hora de preencher o perfil, acredite, é saber o que não dizer. “Mulheres são geralmente críticas demais a respeito de sua aparência, por exemplo”, diz Susan Rabin, autora de 101 Segredos da Paquera e Cyberflirt (Record). “Porém, esse é o momento de falar sobre seus melhores atributos”, ensina. E mesmo que o site pergunte, não se sinta obrigada a preencher informações que não sejam motivo de orgulho. “Se não está feliz com seu peso, basta deixar o campo em branco!”, aconselha Savian.

NO RESTANTE DA FICHA

– paixões, esportes, atividades -, vale colocar o máximo de dados. Assim, só bonitões com chances de futuro entrarão em contato com você. O bancário Flávio Coelho, de 32 anos, sempre busca paqueras no Orkut e prefere as que não têm filhos. “O bom é a possibilidade de ter este tipo de informação logo ao abrir a página da pessoa.”

Nada de propaganda enganosa Outra regra de ouro: não minta. Ou poderá se dar mal quando o encontro sair do virtual para o real. Isso significa que colocar um retrato de dez anos atrás, nem pensar. O comissário de bordo Wagner Silva, de 25 anos, começou a se corresponder com uma garota depois de ter gostado de sua foto, lido seu perfil e se identificado com as mesmas comunidades de música e filmes. “Quando nos encontramos, descobri que ela havia colocado a imagem da prima na sua página. Nunca mais quis vê-la.”

INFORMAÇÃO EXTRACONTROLADA

No quesito testemunhos e recados, deixe apenas os que falam bem de você. Delete as declarações comprometedoras ou que entreguem características que prefere esconder, como ser gulosa, pão dura, fofoqueira. A gerente financeira Virgínia Lessa, de 22 anos, viveu a situação na pele. Ela costumava responder a todas as mensagens e as deixava expostas. “As pessoas começaram a achar que eu estava paquerando demais. E olha que só saí uma vez com um rapaz, os outros foram totalmente virtuais.”

FICHA NOTA 10

Ainda em dúvida sobre como preencher seu perfil pessoal? O terapeuta Sérgio Savian dá orientações valiosas.
O que mais chama atenção em mim Se forem os seios, nunca escreva “tenho um belo par de peitos”, prefira “fico linda de decote”.
O que me atrai e o que não suporto Pense bem antes de completar. É que o dado ajuda a dar uma visão sobre quem você é e o que procura. Então, cuidado com as brincadeiras nessa hora.
O meu ideal de um primeiro encontro Ótimo para dar uma idéia do tipo de programa que vocês podem fazer.
Cinco coisas sem as quais não consigo viver Colocar suas preferências facilita a seleção de um gato sob medida.
No meu quarto, você encontra Aqui está uma maneira divertida de falar de você.
Par perfeito Pule. “É desnecessário e limitante.”

 

 

 

 

 

 

 

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