Millydielle's Blog

2 de janeiro de 2012

Amor: exercício diário de autoconquista

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:27

Esse papo de que a gente precisa primeiro se amar para somente depois se tornar aprazível ao amor do outro é na teoria, bem simples de entender. Mais ou menos como quando a gente viaja de avião e, antes mesmo de decolar, os comissários se apressam em avisar: Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e somente depois auxilie quem estiver ao seu lado. Ou seja, se você não se der conta de que precisa cuidar, antes de tudo, de si mesmo, não estará apto a cuidar do outro e nem despertará nele o desejo de cuidar de você. Em outras palavras, caímos no famoso dito popular: se você não se amar, ninguém mais vai amar.

Sim, eu sei, na prática não é tão simples. Tem a ver com autoconhecimento, autoestima e noção de merecimento. Tem a ver com o modo como você se enxerga. É tudo muito sutil, um tanto inconsciente, mas acredite: funciona exatamente assim! Enquanto você não conseguir se enxergar como uma pessoa bacana, gente boa mesmo, que tem uma beleza autêntica e interessante, que pode se tornar mais e mais atraente, tanto por dentro quanto por fora, não vai convencer ninguém de que vale a pena ser amada. Simplesmente porque nem você consegue fazer isso. Não consegue se amar. Não encontra motivos suficientes para isso. Daí, jamais terá condições de reconhecer o amor que o outro pode te dar.

Sendo assim, o primeiro passo é descobrir as razões que a torna uma pessoa que vale a pena ser amada. Talvez facilite se você pensar em alguém que realmente acredita que merece. Quem você diria que, se fosse como ela, certamente seria amada? Quais qualidades essa pessoa tem, tanto internas quanto externas? Por que ela é admirável e encantadora? Quais características lhe parecem tão sedutoras? Tome-a como um modelo, mas nunca, jamais, queira ser exatamente como ela. Você não é e nunca será, felizmente. Nosso maior trunfo é sermos singulares e complementares. Se fôssemos todos iguais, o mundo seria uma grande chatice, pode apostar!

Agora, pegue uma folha e anote tudo o que você precisa melhorar. Por exemplo: cabelo, pernas, pele, humor, jeito de falar, tolerância, falar menos, ouvir mais, não levar tudo tão a sério, ser menos defendido, mais carinhoso, mais divertido… Você sabe! Se estiver realmente disposto a gostar mais de si mesmo, certamente vai se empenhar para se tornar gostável. Peça aos amigos para te contar ao menos uma característica sua que poderia ser melhor. E seja inteligente para aproveitar. Não tome tudo como uma crítica, ouça como uma oportunidade de crescer, evoluir.

E assim, lapidando seu corpo e sua alma, como um processo, uma reforma de si mesmo, estou certa de que, dia após dia, você vai se apaixonar por quem é, por quem você sempre foi, mas se deixou perder em meio a tantos medos e defesas. E quanto mais se olhar diante do espelho e se admirar, mais encontrará seu lugar no mundo. E mais digna e elegantemente o ocupará. E mais certeza terá de que, apesar de não ser amado por todos – porque ninguém é unânime – será amado por quem tiver de ser. Por quem for compatível. Por almas afins, que se identificam e se complementam.

Amar a si mesmo é um exercício diário de autoconquista. Do mesmo modo que você ama o outro pelo que ele faz você sentir, também se ama, ou não, pelos sentimentos e sensações capaz de se provocar. E é isso, exatamente isso, que faz com que o outro também se apaixone por você, ou não… Tudo vai depender não de procurar a pessoa certa, mas de se tornar a pessoa certa! Não de amar o outro para então ser amado, mas de se amar para então ser amado pelo outro e, em contrapartida, oferecer a ele o seu melhor e mais lapidado amor!

Repetir os erros pode custar o seu amor

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:26

Qualquer um que tenha vivido um relacionamento longo ou um namoro já não passou pela experiência de dar uma, duas, até seguidas chances ao parceiro em razão de um mesmo erro cometido? A grande maioria daqueles que viveu uma relação mais duradoura sabe do que se trata essa situação e já esteve no lugar de desculpar ou ser desculpado pelo erro cometido.

Difícil encontrar alguém que não tenha uma história desse tipo para contar, um ressentimento para compartilhar. Alguém que não diga que pelo menos uma de suas relações terminou devido a essa situação. Pode ser que tenha sido a própria pessoa a motivadora do término, não conseguindo interromper o comportamento que incomodava ao outro, assim como pode ter sido aquele que sofreu pela impossibilidade do parceiro em perceber o desgaste que se produzia na relação.

Inúmeros relacionamentos entre pessoas que se amam e que vivem algo bom, chegam à um sofrido impasse e muitas vezes dolorosas rupturas, exatamente por não conseguirem frear o ciclo vicioso do erro que tanto chateia aquele que se tem ao lado. Nem sempre isso ocorre intencionalmente ou por falta de amor pelo outro, muitas vezes ocorre por imaturidade ou por uma impossibilidade de compreender que para o companheiro, esse erro é uma falha grave, algo que magoa.

Estar em uma relação requer sensibilidade e empatia com o outro. Amar é um dos componentes fundamentais, mas junto disso é necessário que se tenha a compreensão do que se passa dentro do outro, de como ele se sente, é necessário saber e querer ouvir. Se alguém aponta para algo que incomoda é mister estar atento e querer cuidar para evitar que esse ponto de desgaste se transforme em algo crônico entre o casal.

Algumas vezes o erro repetido acontece por imaturidade ou inexperiência, geralmente entre casais mais jovens. Estes não conseguem, por exemplo, abrir mão de programas e passeios com amigos enquanto o namorado se sente excluído ou inseguro. Muitos términos acontecem por ser difícil conciliar a juventude com um namoro, o que exige maturidade nas decisões.

Outras vezes, tratando-se de casais adultos, os erros acontecem por diferença na bagagem pessoal. Cada um com seus hábitos, valores e crenças, pode ser uma tarefa complexa para o casal, ajustar esses pontos distintos. Dos casais maduros espera-se mais tolerância, conversa, jogo de cintura, e ainda assim muitos não conseguem abrir mão de certos comportamentos. O desgaste novamente ocupa um lugar principal tirando, ou minando uma relação até então saudável e enriquecedora.

Possivelmente o grande desafio dos casais é perceber que estar em uma relação é uma escolha e junto dela estão não só as alegrias, como também os aprendizados. Como em qualquer aprendizado é importante ter dedicação e interesse. O outro, aquele que está ao seu lado, é um mundo a ser explorado e descoberto, sobre o qual se tem muito a conhecer. Aprender sobre seu companheiro é um aprendizado, e por isso é fundamental o desejo pela escolha de tê-lo em sua vida. Se o companheiro aponta algo que incomoda, sugerindo modificações, é importante que se tenha pelo menos uma boa conversa sobre o assunto. Algumas vezes o que é pequeno e tolo para um, pode ser profundamente desagradável para o outro, daí a importância de trocar, falar e escutar.

Insistir em uma postura rígida, sem espaço para mudanças e adaptações, pode ser visto e sentido pelo companheiro como desinteresse na relação, correndo o risco de atingir um ponto insustentável, onde a única saída é o final. Desse ponto em diante o arrependimento pouco pode fazer pelos casais, pois as mágoas e ressentimentos se acumularam.

Para reduzir o risco de terminar um vínculo amoroso por essa razão busque praticar o respeito e a escuta. Procure saber como o outro se sente, fale sobre o que incomoda, ouça da melhor forma uma queixa e observe os sinais passados. Acima de tudo faça uso da maturidade, fazendo da relação uma troca de cuidados.

Sexo casual: fazer ou não fazer?

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:25

Há tempos venho pensando no assunto. Não exatamente sobre fazer ou não fazer, mas sobre a conotação que as pessoas, a sociedade e a mídia têm dado ao ato sexual. A impressão que fica é de que, na maioria das vezes, temos caído em dois perigosos extremos: ou se romantiza demais ou se banaliza demais.

Portanto, penso que o ideal, ao falarmos sobre o assunto, é tentar encontrar o equilíbrio e, sobretudo, a possibilidade de uma postura saudável diante das escolhas. Sem querer minimizar o que quer que faça parte dos valores de cada um, apenas para facilitar a compreensão, penso que podemos traçar um paralelo entre sexo e comida.

A começar pelo sábio ditado que diz que somos o que comemos, podemos ter uma ideia da importância de nossas escolhas ao compor nosso cardápio diário. Comer demais causa obesidade. Gordura em excesso entope as artérias do coração e causa doenças cardíacas. Açúcar além da conta pode causar, entre outros danos, diabetes. Alimentos industrializados podem provocar câncer. Por outro lado, alimentos naturais e até mesmo alguns não tão politicamente corretos, quando consumidos com moderação e consciência, não prejudicam a saúde. E por aí vai… Você certamente já sabe de tudo isso.

Bem, com as relações sexuais, é mais ou menos a mesma coisa. Poderia citar aqui o que pode causar o sexo sem responsabilidade, mas acredito ser desnecessário. Sendo assim, sugiro algumas importantes reflexões: este status de casual é uma opção ou uma falta de opção? E se é uma opção, ela tem a ver com uma atitude também casual ou recorrente? Se for recorrente, será que se trata de uma fuga, um medo, uma dificuldade de estabelecer vínculos afetivos? Está tentando enganar a quem?

No mais, você realmente quer ou simplesmente está se deixando levar pela escolha do outro? Você está reconhecendo seu próprio desejo, em seu corpo, em seus batimentos cardíacos, ou apenas está reproduzindo um comportamento ditado pela mídia como sendo o mais condizente com os tempos atuais?

O fato é que se você tem se tornado aquele tipo de pessoa que vai às baladas e já parte para os finalmentes, certamente está banalizando o ato sexual, desconsiderando seus sentimentos e desvalorizando seu coração. E se, por outro lado, vive negando sua sexualidade, usando seu sexo como passaporte para conquistar algum outro status ou transformando-o numa espécie de leilão, também está seguramente se equivocando na dose.

Transar ou não transar tem que estar diretamente relacionado com uma fórmula poderosíssima: aquela resultante da combinação entre o que você sente, pensa e quer. Ou melhor, seus sentimentos, desejos, valores e responsabilidades.

Quer? Acredita que não está violando sua própria ética? Pode arcar com as consequências? Sabe fazer com responsabilidade? Então, vá por inteiro. Se entregue de corpo e alma, e faça esse momento valer a pena. Sem culpas, sem tabus, sem pudores inúteis e sem falsos moralismos. Porque sendo casual ou não, fazer amor tem de ser uma escolha que conduza os envolvidos ao prazer, à alegria, à delícia de ser visto, querido e pulsante! E isso só pode ter a ver com maturidade e, por que não dizer com o amor.

Ainda há espaço para o amor no século XXI?

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:24

Se compararmos a maneira como vivemos hoje com a vida que nossos antepassados tinham há 200 anos, não será difícil perceber um imenso abismo entre as duas realidades. Naquela época, o mundo estava em franca mudança, após a invenção das primeiras máquinas a vapor.

A Revolução Industrial promoveu transformações não apenas na maneira de se produzir, mas de as pessoas viverem. Surgiam as metrópoles, onde a vida era muito mais movimentada do que nos ambientes rurais. Se, nestes últimos, todos se conheciam e tudo era mais tranquilo, as grandes cidades eram mais agitadas, impessoais e o tempo corria de maneira mais acelerada.

Desde esta época, o mundo não parou de mudar. A industrialização continuou, surgiu o capitalismo, multiplicaram-se as grandes cidades, as mulheres entraram no mercado de trabalho, vieram as guerras… E uma nova revolução aconteceu, no final do século XX: a da Internet. Assim como aconteceu com a Revolução Industrial, a chamada Revolução Digital também modificou as vidas de todos.

Hoje em dia temos uma grande facilidade para nos comunicarmos uns com os outros. Podemos, por exemplo, andar em um shopping no Rio de Janeiro conversando em tempo real com uma amiga que está no norte dos Estados Unidos. Caíram, portanto, as fronteiras geográficas que nos separavam, ou que pelo menos nos distanciavam bastante. Se antes as notícias demoravam dias para chegar, hoje temos acesso a elas assim que acontecem, independente de estarmos no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Maranhão ou na Nova Zelândia.

É claro que toda essa facilidade e todas as vantagens intrínsecas à vida contemporânea possuem seu outro lado: o das pressões. Já que tudo nos chega com mais rapidez, também precisamos ser mais rápidos, por exemplo, em nossos trabalhos. Somos cobrados para que demos conta, em curtos espaços de tempo, de tarefas que antes demandariam um tempo maior. Se antes as tarefas eram mais divididas, hoje todos nós, homens e mulheres, precisamos ser múltiplos(as) para darmos conta dos afazeres domésticos e do trabalho.

Como é impossível dar conta de tudo perfeitamente, algum aspecto de nossas vidas acaba quase invariavelmente sendo deixado de lado. Muitas vezes sobra para a saúde: um ritmo de vida acelerado pode nos levar a uma alimentação inadequada e à falta de exercícios, por exemplo, gerando problemas cada vez mais comuns, como a hipertensão arterial.

Em muitos outros casos, no entanto, os grandes prejudicados são os relacionamentos amorosos. Frequentemente vemos pessoas investindo todos seus esforços na carreira e no trabalho. Estudam, fazem MBAs, cursos no exterior, mestrado, doutorado… Enfim, dedicam grande parte de suas vidas a se qualificarem profissionalmente. Geralmente este esforço é recompensado, essas pessoas acabam conquistando carreiras de sucesso e tendo, consequentemente, um excelente salário.

Muitas delas, no entanto, conseguem o que desejavam profissionalmente, mas, ao olhar para os lados, se vêem sozinhas. Têm família, têm amigos, mas não têm um amor, um(a) companheiro(a) para a vida. São bem sucedidas na carreira, mas não nas relações, simplesmente porque estas últimas foram deixadas de lado por muito tempo. Se o mundo em que vivemos hoje é este, com tanta correria, exigências e necessidade de crescer profissionalmente, qual a melhor maneira de lidar com tudo isso? Como dar conta de tudo o que a vida contemporânea nos exige, de modo que ainda sobre um tempinho para as relações?

A palavra-chave é Equilíbrio. É preciso investir de maneira equilibrada em cada uma das áreas de nossas vidas. Quando se investe tudo em apenas uma coisa, naturalmente faltará investimento nas outras. É importante ter em mente que a carreira é tão importante quanto a saúde ou quanto os relacionamentos. É fundamental, portanto, criar espaços para o que está faltando. Se até hoje você não mediu esforços para crescer profissionalmente, mas deixou suas relações de lado, crie espaço em sua vida para estas últimas. Afinal de contas, de nada adianta ter uma brilhante carreira, mas se sentir solitário(a), certo?

Não se acomode! Busque alternativas no amor

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:23

Incomodar e Acomodar. São verbos com sentidos distintos, que quando inseridos em um relacionamento convidam seus donos a buscarem uma saída. Tanto o incomodado como o acomodado precisam encontrar uma alternativa ou solução para o que sentem. Qualquer um desses dois sentimentos é ruim para uma relação e seguir neles não traz ganhos e tampouco enriquece a vida. As manifestações ocorrem de formas variadas e vou mostrar algumas possibilidades.

O incomodado percebe que algo não está bem na relação. Algumas vezes demonstra e outras vezes se irrita, mas nem sempre busca compreender o que pode ser melhorado, o que realmente traz desconforto, e qual é sua real participação na história. Ele se torna por vezes uma pessoa simplesmente queixosa, difícil de conviver exatamente por não expor a situação ao seu parceiro e acaba demonstrando sua insatisfação por meio dos atos, e não da verbalização. Muitas são as pessoas que estão insatisfeitas sem terem consciência do quanto que contribuem para essa situação, responsabilizando o parceiro por todos os problemas da relação. Podem ser pessoas que apresentam essa característica também em outras áreas da vida e não percebem o quanto depende delas sair desse estado.

Os acomodados por sua vez podem se tornar assim por diferentes razões. Por medo de novos riscos, por passividade, pela crença de que não são merecedores de algo melhor, ou por baixa autoestima. Ao contrário dos incomodados que de uma forma ou de outra demonstram suas insatisfações, o acomodado as guarda para si e sem que perceba, espera pacientemente uma solução que lhe será dada. Outra diferença é que aquele que se incomoda muitas vezes atribui ao outro os problemas da sua vida, ao passo que o acomodado até percebe que poderia ele mesmo mudar a situação, mas está tantas vezes tão fragilizado que não se vê com capacidade de mudanças. O incomodado quase sempre grita enquanto o acomodado se silencia, ambos sofrem, porém de maneiras distintas.

Ainda que com demonstrações distintas, os dois estão passivamente estacionados em suas vidas amorosas. Resistem em um lugar que nada lhes acrescenta, que não os enriquece afetivamente e não os torna mais felizes. O incomodado espera que o outro resolva seu problema já que na maior parte das vezes deposita no outro a causa, já o acomodado espera que lhe mostrem a saída ainda que perceba que grande parte do problema está nele. Queixar-se e gastar energia nessa atitude não é sinônimo de transformação assim como acomodar-se não significa estar bem.

Também não é necessário associar mudanças à necessidade de dar um fim ao relacionamento. Muitos temem sair da posição conhecida por receio de perder e ter que lidar com o desconhecido. A perda maior é ficar onde está ou como está, quando não se está feliz. É possível mudar, transformar e ainda assim continuar junto. A diferença é que se encontrará uma forma mais saudável de viver e conviver.

Muitos se acomodam no incômodo e passam a vida reclamando, tornando-se parceiros de difícil convivência. Já outros, mais saudáveis não toleram a acomodação e esse é o melhor tipo de inquietação, pois isso levará à novas possibilidades, variadas vivências e melhores escolhas.

Encontrei um amor nesse ano. O que fazer em 2012?

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:22

A manutenção de uma relação é essencial para que a dupla se mantenha unida e feliz. Pode parecer algo muito simples ou até estranho, em especial para os casais recém formados, que vivem o ápice da paixão, das alegrias, do entusiasmo. Para essa dupla problemas estão tão distantes que não parece fazer sentido qualquer tipo de cuidado extra, sendo o amor que sentem um pelo outro suficiente para que tudo continue igual.

Para aqueles juntos há mais tempo essa necessidade em algum momento começa a fazer sentido tornando-se sim necessária para que não se perca o entrosamento que construíram ao longo do caminho.

Quando a relação é sentida como uma conquista que envolveu investimento, energia, tempo, cuidado, dedicação e não como algo que simplesmente caiu como mágica em sua vida é que se percebe a importância de continuar cuidando do amor e de tudo que realizaram.

Ao longo do ano, no site, recebemos inúmeros emails de todos aqueles que compartilham suas dores, seus impasses, seus sonhos e desejos, ajudamos à todos como nos é possível, ampliando percepções, acolhendo queixas, aconselhando quando preciso. Porém existe o outro lado da história, daquele que necessita saber que apesar de estar feliz em uma relação, de já não mais recorrer ao site ou ao acesso aos psicólogos para ajudar nas dificuldades, ainda assim precisa estar atento a esse ponto tão fundamental como a manutenção e o cuidado que uma relação exige.

Alguns, ainda que não percebam, relaxam, descuidam, projetam suas neuroses, tornam-se imaturos ou infantis, algumas vezes egoístas, não respeitam o parceiro, não valorizam o que construíram e deixam escapar aquele que se tem ao lado. Tudo porque se imaginaria que o outro estaria alí independente de qualquer coisa, de qualquer gesto ou atitude.

Um casal ainda que viva em grande entrosamento e que se sintam sólidos na relação não podem deixar de lado o cuidado no dia a dia da convivência, sendo justamente a rotina que traz pequenos desafios para a harmonia.

Cuidados simples como atenção, sensibilidade, bom senso unidos ao desejo de crescimento e enriquecimento da dupla serão grandes aliados em uma jornada que nem sempre é simples e que envolve paciência, maturidade, tolerância e uma grande dose de autoconhecimento.

Se existissem fórmulas infalíveis que garantissem o sucesso de uma relação muitos estariam mais tranquilos, mas ao longo de vivências e experiências tornou-se claro que as soluções estão dentro e nunca fora da relação, está no desejo e no empenho de cada um em fazer que com que o amor seja festejado, seja cuidado, seja especial e que exige sim esforço com a manutenção para que os pequenos obstáculos do dia a dia sejam superados e transformados em ainda mais força de união para a dupla.

Que tenham todo um Bom Ano Novo!

Como começar o ano com o pé direito?

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:21

Todo mundo sabe que final de ano é uma época fértil para as promessas. É comum as pessoas fazerem uma espécie de “balanço do ano”, avaliando o que foi bom e o que foi ruim, e, neste “balanço”, surgem as promessas para o ano que está chegando. Emagrecer, estudar mais, se dedicar mais à família, fazer uma viagem, ter filhos, parar de fumar, encontrar um(a) namorado(a)… Se pudéssemos fazer um ranking das promessas feitas com maior frequência, provavelmente estas estariam entre as 20 mais.

Confesso que eu fico um pouco intrigada com todas essas promessas. Não exatamente pelo que as pessoas desejam, pois tudo me parece bastante razoável. O que me intriga é que a maioria daqueles(as) que prometem parecem simplesmente se esquecer, rápido demais, do que prometeram. Não se esquecem do que desejam, é claro, mas se esquecem de suas próprias promessas. Assim sendo, continuam querendo parar de fumar, mas parecem não se lembrar do que devem fazer para isso. Continuam desejando fazer uma viagem, mas parecem se esquecer do que precisam fazer para que a viagem aconteça.

A impressão que tenho é que a maioria das pessoas simplesmente deseja algo e espera que seu desejo magicamente se realize. Acontece, no entanto, que quase nada nesta vida se faz desta maneira. Você deseja emagrecer, mas não basta desejar e ficar esperando que o peso magicamente vá diminuindo. É preciso fazer dieta, praticar esportes, adquirir hábitos mais saudáveis… De maneira semelhante, não basta querer encontrar um par e ficar em casa, de braços cruzados, esperando que o(a) felizardo(a) entre pela porta. É preciso ser ativo(a) na busca, se relacionar com as pessoas, conversar, sair, demonstrar interesse…

Já que esta é uma época de rever o que se passou ao longo do ano, pense no quanto você, que deseja tanto encontrar um amor, se esforçou para isso em 2011. Será que você simplesmente desejou isso no réveillon, mas ao longo do ano poderia ter feito mais? Ainda que você tenha buscado ativamente, o que será que pode fazer para 2012 ser ainda melhor? O que você faria novamente? O que faria diferente?

Em vez de fazer uma promessa de ano novo que se perderá, talvez seja mais interessante assumir um compromisso consigo mesmo(a). Este compromisso deve envolver não apenas bons pensamentos para o ano que chega, mas principalmente atitudes que favoreçam que seus desejos se realizem. Começar o ano com o pé direito significa, portanto, se propor a fazer todo o possível para atingir o que você tanto quer. Em outras palavras, não basta desejar e prometer. É preciso fazer por onde para conseguir realizar os próprios desejos.

E você, se convidaria para sair?

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:20

Se eu lhe perguntasse o que é preciso para que duas pessoas comecem a namorar, o que você responderia? Eu seria capaz de apostar que você responderia algo parecido com “que as duas se encontrem, se gostem e queiram ficar juntas”. Tudo isso, sem sombra de dúvidas, é necessário e imprescindível para que qualquer relação exista. Mas será que não está faltando nada? Será que tudo realmente começa do encontro entre as duas pessoas?

Minha resposta é não. Existe algo que começa muito antes de um casal se conhecer. Antes mesmo de uma pessoa sequer desejar conhecer alguém com quem possa vir a namorar. Refiro-me a gostar de si mesmo(a). Pode parecer um clichê, mas a verdade é que, se você não gostar de si mesmo(a), dificilmente alguém gostará.

Gostar de si é algo diretamente relacionado à autoestima, à autoconfiança. É preciso que, antes de qualquer um, você mesmo(a) se perceba como alguém bonito(a), interessante, com uma conversa agradável etc. Com tudo isso não quero dizer que o ideal seria olharmos para nós mesmos(as) e nos considerarmos perfeitos(as). Essa perfeição evidentemente não existe, e buscá-la seria tão inútil quanto desgastante.

Todos nós temos nossas imperfeições e aquilo que consideramos nossos defeitos. Se tivermos uma boa autoestima, no entanto, as imperfeições serão secundárias e nossas qualidades se destacarão. Uma pessoa pode não se achar bonita, por exemplo, mas ter a certeza de que é alguém inteligente, que pode ter uma boa conversa e assim encantar um(a) pretendente. Por outro lado, se ela mesma não perceber suas qualidades, provavelmente se apresentará como alguém desinteressante, com poucos atrativos, sem muito a acrescentar.

O quero dizer é que nossos aspectos externos são reflexo dos internos, ou seja, dos nossos sentimentos. Se estou me sentindo feia, dificilmente parecerei bonita. Se me sinto incapaz de atrair alguém, dificilmente atrairei. Por esta razão, não adianta muito investir tudo na aparência, se a autoestima não estiver em dia. Ter um belo corpo, usar belas roupas, estar maquiada (no caso das mulheres), com unhas feitas, com um cabelo bonito… Tudo isso será em vão se, por dentro, você não se sentir bonito(a), capaz, interessante, atraente.

E como fazer para manter a autoestima em alta? Em primeiro lugar, é necessário que você acredite em si. Tenha em mente que nenhum de nós é feito apenas de defeitos ou apenas de qualidades. Talvez você olhe para o lado e veja pessoas que parecem ter vidas perfeitas: bonitas, bem resolvidas, felizes no amor, com sucesso profissional… Acredite, elas não são perfeitas. Provavelmente elas têm, isso sim, uma boa autoestima, o que faz com que se sintam bem com o que possuem, e transmitam isso aos outros.

Se não é possível ser perfeito(a), o ideal é que nos apeguemos às nossas qualidades. Antes, porém, é preciso ter clareza sobre que qualidades são estas, e é fundamental acreditar que elas tornam você alguém interessante. Na hora da conquista, as qualidades serão suas maiores aliadas, pois servirão como um “cartão de visita”. São elas, e não as imperfeições, que nos tornam capazes de encantar alguém.

No Ano Novo, um Novo Você para o Amor…

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:19

Quem já se relacionou, sabe: poucas experiências na vida são tão complexas quanto as que envolvem as questões do coração. Por isso, o melhor mesmo é que aprendamos a reconhecer nossos muitos e adversos sentimentos e a lidar com eles da forma mais equilibrada possível. Um verdadeiro malabarismo, mas que vale a pena ser treinado.

Além disso, sou da opinião de que, por mais difícil que possa ser ou parecer, jamais devemos desistir. Relacionar-se com o outro, exercitar a comunicação e se permitir vivenciar a intimidade são oportunidades imperdíveis para nos tornamos melhores, muito melhores.

Entretanto, para que consigamos usufruir todas essas possibilidades, precisamos ficar atentos. Quanto mais consciência, mais resultado. Quanto mais autopercepção, mais excelência. Quanto mais nos damos conta do quanto a dor é um convite à evolução, mais rapidamente passamos por ela e menos vezes precisamos repetir a mesma lição.

O tempo passa, os anos avançam e, no final das contas, tudo o que queremos é mais felicidade e mais acertos, especialmente da flecha do cupido. Sendo assim, sugiro que você comece por si mesmo. Afinal, nenhuma outra mudança real é possível além desta – a mudança pessoal.

O exercício é o seguinte: pegue uma folha de papel e uma caneta. Anote todas as experiências não tão boas que viveu durante este ano no que se refere aos relacionamentos amorosos. Por exemplo, excesso de ciúme, comunicação distorcida, muita ansiedade, insegurança, baixa autoestima, desconfiança em excesso, egoísmo, incapacidade de perdoar, alguma forma de traição. Enfim, estou certa de que você sabe o que fez que causou estragos ao seu coração e ao do outro. Portanto, faça a sua listinha (ou listona) de mancadas.

Anote também o que essas mancadas causaram. Quais foram as conseqüências? Brigas? Tristeza? Sofrimento? Solidão? Terminou o namoro? O casamento entrou em crise? O que suas atitudes equivocadas causaram de ruim em sua vida?

Veja bem: seja sincero e justo consigo mesmo. Responsabilize-se por quem você é! Porque é incrível como a maioria das pessoas parece tender a um de dois extremos: ou culpa somente o outro e perde a chance de crescer, ou culpa somente a si mesmo e entra numa dinâmica ineficiente de excesso de autocrítica, que também não leva ao crescimento.

Pronto! Agora que já pode ver concretamente, escrito no papel, os enganos que cometeu, é hora de perdoar-se, compreender que você é humano e está em constante aprendizado. Você fez o melhor que conseguiu naquele momento. E, por outro lado, sabe que pode evoluir e, ao menos esses erros, não cometer mais, ou cometê-los cada vez menos e com mais consciência!

Por fim, é hora de criar alternativas e ações mais criativas e eficientes. No mesmo papel ou numa nova folha, para cada mancada, pense e escreva uma atitude mais madura e mais equilibrada que você poderia ter tido na mesma situação. Busque dentro de si uma conduta mais coerente com seu coração e anote, para consultar de tempos em tempos e não se esquecer de que você pode, sim, ano após ano, transformar suas relações em caminhos… E para que tanto você quanto o outro se tornem amantes mais inteiros e autênticos!

As 12 dicas para viver um 2012 mais feliz

Filed under: Relacionamento e Namoro — by milly_JF @ 2:18

Pra começar, devo esclarecer: o melhor ano de nossas vidas precisa ser aquele que estamos vivendo. Afinal, aprendemos com o anterior e a tendência é que possamos experimentar mais acertos e mais felicidade.

Você certamente vai encontrar, em diversas fontes, muitas dicas de como aproveitar o ano novo ao máximo. Fique atento e aproveite. Assimile o que de mais coerente com seu coração encontrar. Há sabedoria por toda parte, mas precisamos querer enxergá-las.

Preparei para você, com muito carinho, as dicas nas quais eu acredito e também vou investir em 2012. E fico feliz por imaginar que estaremos “no mesmo barco”, tentando construir um mundo melhor, dentro de fora de nós!

1. Permaneça consciente!
É preciso estar atento para a vida e as oportunidades. Mas tudo isso começa dentro de você. Por isso, permaneça consciente de si, de seus desejos, pensamentos, sentimentos e, principalmente, ações. Só assim você pode ser melhor!

2. Responsabilize-se pelo que sente, pensa e faz!
Pare de acreditar que o outro é culpado pelo que você está sentindo! Ciúme, raiva, carência, tristeza ou qualquer outro que você sentir, é seu. É você quem precisa aprender a lidar com eles, em vez de ficar se colocando no papel de vítima e se transformando num reclamão chato e insuportável!

3. Seja mais gentil!
A gentileza é poderosa! Transforma relações, derruba barreiras e faz muito bem à saúde física e emocional. Tente. Trate bem quem te tratar mal e veja o que acontece. Aja como se gostasse de todos, e perceba como as pessoas reagem. É impressionante e delicioso esse exercício!

4. Ouça mais, bem mais!
Tente se colocar no lugar do outro e compreender por que é que ele está criticando algo que você fez. É uma chance imperdível de se conhecer melhor e crescer, amadurecer. Escute mais. Ouvir é a mais eficiente maneira de construir um novo mundo!

5. Confie e relaxe mais!
Pare de brigar com os acontecimentos e com a vida. Confie que tudo é como tem de ser. Deixe o tempo passar. Perceba como sua visão sobre o futuro é limitada e tente acreditar que existe um Deus, um Universo que tudo sabe! Faça a sua parte e relaxe!

6. Lembre-se: estresse não é coisa chique!
Estresse causa muitas doenças e mal-estar. Não se deixe enganar: quem está estressado precisa aprender a colocar limites e a dizer “não” quando for preciso. Solte os ombros, relaxe o corpo e aproveite mais a vida!

7. Transforme conhecimento em sabedoria!
De nada adianta ler tudo sobre amor e felicidade, mas não colocar nada em prática, não mudar seus pensamentos e suas escolhas. É preciso fazer diferente para que uma informação se transforme no resultado que você deseja!

8. Busque ajuda!
Se estiver difícil mudar sozinho, procure ajuda. Você não precisa conseguir sozinho. Existem muitos caminhos e especialistas disponíveis. Pare de acreditar que somente seu corpo precisa de tratamento. Sua mente e seu coração também precisam de cuidados. Livros, terapias, cursos… invista em você – seu veículo para a felicidade.

9. Aposte sempre no equilíbrio!
Nem demais, nem de menos! Quando estiver em dúvida sobre o que fazer, busque dentro de si sua intuição e o caminho do meio. No fundo, você sabe! Assim, você não vai viver se arrependendo por ter se precipitado e nem por não ter se manifestado.

10. Respire lentamente!
A respiração é milagrosa. Mas precisa ser praticada corretamente. Inspire profundamente, sentindo o ar chegando até o abdome. Depois, expire também devagar e sinta seu corpo todo relaxando. Faça isso sempre que quiser mais consciência e mais equilíbrio.

11. Acredite no amor!
Mesmo que tenha sofrido no ano anterior, vale a pena continuar acreditando. Mire-se nas pessoas felizes e tome como prova de que é possível. Observe como você pode ser mais coerente e não desista! A vida é linda e vale a pena apostar nesta ideia!

12. Faça por merecer!
Quem não quer tudo de bom para si e para seus amores? Todos nós queremos! A felicidade está dentro e isso é certo! Mas é preciso estar presente, aqui e agora, para ser capaz de senti-la. Use o passado como lição e o futuro como esperança. Mas o que há de melhor está bem diante de você, neste momento. Usufrua e estará fazendo por merecer!

Próxima Página »

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.